Numa assentada, "terramota-se" o Haiti e o Chile e "enxurra-se" a Ilha da Madeira...e a essência do humanismo.
Em comum o cenário de dor e o relembrar da nossa pequenez perante a natureza mas também a curtez de valores de tantos seres humanos.
No Chile foi declarado o recolher obrigatório em diversas zonas por causa das pilhagens de "oportunistas" do desespero alheio.
Já fora assim no Haiti e depois na Madeira onde esta "insónia" tirou o sono a uma PSP desmotorizada (grande parte do respectivo parque automóvel também foi na enxurrada).
Dá que pensar não dá?
Se dúvidas houvesse a tragédia do Haiti deixou-o bem claro; este é um só Mundo!
Ninguém pode ficar indiferente à tragédia que se abateu sobre um país de mais nove milhões de pessoas, uma população próxima da portuguesa e na sua esmagadora maioria pobre.
A Save the Children fala de mais de dois milhões de crianças afectadas e que muitas delas terão ficado orfâs ou feridas.
Enquanto isso, familiares e amigos de pessoas desaparecidas, escavam com as próprias mãos entre ruínas de prédios de cimento, guiados pelos gemidos e gritos de vítimas ainda sobreviventes.
Nos Estados Unidos, Barack Obama já o afirmou; este é um tempo de a humanidade dar as mãos. O sofrimento haitiano é de todos nós.
A enfermeira responsável pela morte de um bebé prematuro em Espanha, por erro clínico, não tinha qualquer experiência em cuidados neo-natais.
O incidente vitimou um bebé que fora dado à luz com 28 semanas por morte da mãe,10 dias antes, devido ao vírus da gripe A.
O bebé morreu por lhe ter sido inserido soro lácteo por via intravenosa em vez de no estômago através de sonda.
A enfermeira e a respectiva auxiliar foram suspensas enquanto decorrem investigações.
A direcção do hospital Gregorio Marañón descreve o ocorrido como "um erro terrível".