Quando os (ainda) Springboks entrarem em campo no próximo ano, na Nova Zelândia, para defesa do título mundial, terão do lado esquerdo do peito das camisolas o símbolo da Protea e, no extremo oposto, o logo da prova.
O emblema dos Springboks, que é um dos mais prestigiados e antigos do rugby mundial, só poderá, quando muito figurar numa das mangas, antes de cair em definitivo, para aplauso dos movimentos anti-apartheid mais radicais que sempre o associaram às políticas descriminatórias raciais.
Nelson Mandela pugnou sempre, no entanto, pela defesa daquele símbolo na selecção sul-africana de rugby, como gesto de reconciliação com o povo afrikaner, que tinha o centro da sua cultura desportiva nesta modalidade.