Três meses depois do Mundial de Futebol na África do Sul o segundo maior estádio do país, na Cidade do Cabo, foi dado como inviável.
O Sea Point Stadium, onde Portugal disse adeus ao Mundial, após perder com a Espanha, é um monumento de arquitectura mas está a revelar-se um cabo das tormentas financeiro.
E a Sail Stadefrance Operating Company, que se preparava para assumir um contrato de gestão do estádio durante os próximos 30 anos, deixou agora a factura ao município, que ronda os cinco milhões de euros/ano.
A empresa argumenta que tanto os custos operacionais como os de manutenção excederam em muito as projecções mais pessimistas e se tornou por isso, inviável para ela, explorar o estádio, sob o ponto de vista de rentabilidade comercial.
Um dos maiores problemas deriva do local de construção do estádio imposto pela FIFA, Sea Point, quando haveria zonas do Cabo bem mais favoráveis em termos de custos, acessibilidades e aproveitamento comercial colateral.