Há uns anos fiz uma reportagem para a RTP sobre o estigma dos albinos na África austral.
Recordo uma escola onde os meninos albinos vegetavam sózinhos, sem ningém para brincar, devido à crença de que nascem sem alma e podem, por isso, roubá-la a quem deles se aproximar.
Somos todos irmãos vestidos de peles de cores diferentes.
Sonhamos, choramos e voamos no existir sem distinções rácicas. Somos um. Apenas diferenciados pelo que foi em nós semeado ao longo da vida.
O que nos foi dado a aprender e a possibilidade que tivemos de lhe dar seguimento.
O resto, é pura ignorância e preconceito.
http://www.elmundo.es/especiales/2011/01/salud/fantasmas-tanzania/index.html