É indicativo que tenha escapado a parte substancial dos comentadores mediáticos o valor da eleição de Portugal para o seu terceiro mandato no Conselho de Segurança das Nações Unidas.
É só a maior moeda de troca que Portugal pode dispôr no xadrez multilateral e para obter concessões estratégicas em arranjos bilaterais.
E ainda mais notável é que muitos dos que menorizaram agora o sucesso diplomático português, alimentaram antes o folhetim Maria Carrilho, como se o antigo Embaixador junto da UNESCO não tivesse violado uma regra básica do cargo enquanto comprometia interesses de Estado.
O facto é que para se conquistarem posições, com o relevo da agora obtida, é preciso esgrimir redes de influências à escala mundial, um teste de excelência diplomática onde o Palácio das Necessidades provou estar entre a elite mundial.
Pelos vistos só não entendeu isso Carrilho que induziu ainda em erro muitos jornalistas (menos versados nestas lides) sobre as atribuições e regras de conduta de um Embaixador.
O político português mais engomadinho deu uma de independente e ignorou instruções do ministro da tutela para apoiar a escolha do ministro da Cultura egípcio na Direcção-Geral da UNESCO (a troco do apoio do mundo árabe à candidatura portuguesa ao Conselho de Segurança).
Imagine-se se o caso tivesse sido protagonizado por um diplomata de carreira e não um político exilado em prateleira dourada para pacificação de espírito do Primeiro-Ministro (e que ainda assim encontrou colo em inúmeros jornalistas ao constituir-se vítima de suposta perseguição).
Como reza a sabedoria popular; " em terra de cegos "...
Domingo dedique 67 minutos do seu tempo a fazer deste um mundo melhor.
Tantos quantos o mesmo número de anos dedicados por Nelson Mandela à mesma causa.
Esse é o desafio lançado pelas Nações Unidas a nível global para assinalar como data mundial, o 92º aniversário de Mandela que se comemora naquele dia.
As Nações Unidas acabam de lançar um novo site na internet para combater as mais de 100 mil mortes anuais provocadas por veneno de cobras.
A Organização Mundial de Saúde estima que mais de 2,5 milhões de pessoas sejam mordidas anualmente por cobras em todo o Mundo.
A esmagadora maioria das mortes resultantes do veneno de ofídeos pode ser evitada desde que se cumpram determinadas medidas e se consiga em tempo útil administrar anti-venenos adequados.
O novo site da ONU - http://bit.ly/afzgEF - contem todas as informações úteis para esse efeito;