10 CC ...uma banda e uma música que muitos poderão considerar hoje em dia...foleiros...
A mim transporta-me para dias mágicos de início de adolescência, envergonhada, onde de repente nos descobríamos "ímpares" em afeição.
Tateávamos o conquistar de carinho, na dança hormonal em que marinava nosso existir.
A dias de me somar meio século, sorrio na coincidência de ter nascido quando o filósofo e pensador De Rose se estreava no espalhar de luz e passava outro meio século de Gandhi ter começado, na África do Sul, a trocar fel por mel.
Há 100 anos Leo Tolstoi escrevia a Mahatma Gandhi (então residente na África do Sul) sustentando que a política de resistência passiva por este professada, era da maior importância para toda a humanidade.
“Bapu” (pai da Nação) tornar-se-ia um símbolo vivo da não-violência, do despojamento e da harmonia na diferença.
Era a última pessoa que sabia falar uma das línguas mais antigas do mundo.
Boa Sr vivia nas ilhas Andaman, tuteladas pela India, e pertencia à pequena comunidade dos grande-andamamaneses.
A língua bo - falada pela tribo do mesmo nome, extinta com a morte desta anciâ de 85 anos - era uma entre dez línguas faladas pelos grande-andamaneses e teria por volta de 65 mil anos.
Línguistas acreditam que esses idiomas já eram utilizados na região durante o período Pré-neolítico e que alguns deles seriam originários de África.
Durante os últimos 40 anos, após a morte dos seus pais, Boa foi a última pessoa capaz de falar a língua bo e teve de aprender uma versão andamanesa do hindi (idioma falado por 70% dos indianos) para comunicar com as pessoas à sua volta.
Escute este registo da anciâ a falar a língua agora desaparecida: