Michelle Obama conquista um país pelo carinho!
Num gesto cada vez mais raro foi recebida por Nelson Mandela, a um menos de o lider histórico anti-apartheid completar 93 anos.
Madiba encontra-se extremamente fragilizado mas abriu uma excepção a Michelle Obama, na sua retirada de atos públicos.
A primeira primeira dama negra americana retribuiu depois o gesto do primeiro presidente negro sul-africano e espalhou carinho e simpatia numa escola de crianças pobres de Pretoria.
A prova de que todos estamos abertos ao positivismo.
Mais de 200 pessoas já curtiram em poucos dias a página do livro MANDELA - A construção de um Homem.
A apresentação do livro estará a cargo de António Vitorino e de Cândida Pinto, durante a cerimónia marcada para as 19h00 de 11 de Novembro, no auditório Nobre do Colégio Militar (Largo da Luz - Carnide/Lisboa).
Um retrato próximo de um herói dos nossos dias e de como se transformou, a si mesmo, para poder depois conduzir nesse sentido todos à sua volta. E através do seu exemplo tornar críticos e inimigos em parceiros de solução
Copia e visita o link na net:
http://www.facebook.com/search/?init=quick&q=helder%20perdig%C3%A3p&tas=0.04486143181148805&ref=ts#!/pages/Mandela-A-Construcao-de-um-Homem/164350846925374
Documento que diz mais do que milhões de palavras...
Passam hoje 20 anos que fui colocado como jornalista na África do Sul
...e, no coração, nunca mais de lá saí!
Partiram a 25 de Abril de carrinha dos jardins fronteiros à Torre de Belém e contam chegar ao Cabo da Boa Esperança, na África do Sul, a 10 de Junho, véspera do pontapé de saída do Mundial de Futebol naquele país.
Em metade do tempo que os navegadores portugueses levavam noutras eras a dobrar as tormentas em esperança no extremo Sul de África, estes maduros estão a escrever nova página da história, movidos pela paixão do futebol.
Carlos Brum, de 53 anos, açoriano residente no Algarve, Joaquim Batista, 50 anos, de Torres Vedras, e Jorge Franco, 38, de Palmela, puseram-se à estrada após uma churrascada tarde adentro, entre abraços de amigos, familiares e passantes curiosos com a festa e colorido do evento.
Uma viagem de 17 500 quilómetros através do coração africano, após um trajecto europeu Lisboa-Madrid-Barcelona-Marselha, que poderá seguir aqui neste blog, ou no meu pessoal http://selvaurbana.blogs.sapo.pt, ou ainda directamente na Paixão Lusitana - http://www.paixaolusitana.com/index.php
Despediu-se do corpo um dos pais do rock e que lapidou, entre outras joias, os Sex Pistols.
Malcolm Mclaren deslumbrou-me na adolescência como um dos percursores do punck rock mas que dançou, no imaginário da música, em mil e uma sensibilidades, como no acima "embedded" Paris Paris, pintado pela voz da Catherine Deneuve.
No passado dia 8 desistiu de lutar contra um tipo raro de cancro e foi hoje sepultado, juntando-se ao abraço de energia em que um dia nos haveremos todos de somar.
Obrigado pelo sorriso, a luz e o ignorar das vozes que sempre o quiseram atar à terra.
É só o ser humano mais deslumbrante que já conheci nas minhas voltas pelo mundo e que foram imensas, ao longo de 22 anos como jornalista.
Nelson Mandela, ou Madiba de nome de clâ e em tratamento afectuoso, é já fisicamente uma sombra pálida do ser que nos deu a todos muito mais do que será razoável esperar de um ser humano.
Hoje, este xhosa sul-africano completou 91 anos e poucos mais deverá partilhar ainda connosco.
Durante os 12 anos em que o acompanhei directa e indirectamente como jornalista na África do Sul, aprendi que aquilo que os media dele passam (aliás como da maioria das coisas) são apenas lugares comuns, uma caricatura da sua real escala e valor.
Nele o que mais me toca não é a ausência de azedume pelas violências e encarceramento a que foi sujeito por se bater pelos direitos humanos, mas sim a sua noção de bem colectivo, o sentido de Estado, o respeito imenso pelos outros e a sedução pelo pensamento diferente.
Ao contrário do que é prática nos nosso locais de trabalho e em quem nos governa, Mandela sempre se rodeou por quem pensava de forma distinta da sua, dos que o criticavam, por entender ser essa a única forma de se acrescentar, adicionando-se na diferença.
Hoje, para lhe devolvermos um pouco dessa luz, ou estarmos à altura dela, somos convidados a aderir ao Dia de Nelson Mandela e a passarmos a adoptá-lo como uma jornada mundial anual, dedicada a fazer algo pelo próximo e pelo Planeta em que vivemos.
No Radio City Music Hall, em Nova Iorque, dezenas de estrelas do rock de todo o mundo vão juntar a sua voz a esse apelo colectivo, num mega-concerto que será transmitido à escala global via internet.
Há 67 anos que Mandela aderiu activamente à luta pela defesa dos direitos humanos. No sábado pede-se a cada um de nós que dê 67 minutos do seu tempo, a tornar este mundo, um lugar melhor