Experimentem, a ausência da nossa voz não é o sentir dos arco-íris que tal silêncio pode semear.
Somos pedrinhas de uma longa caminhada e das coisas mais linda que o Mia (Couto) me contou um dia foi a magia nele despertada, pelo pai, quando o ia buscar à escola, a pé, e sempre tinha tempo para os brilhos do mundo, rasteiros, que a maioria dos adultos vai desaprendendo de sonhar.
Um trintão britânico venceu o concurso internacional para aquele que é descrito como “o melhor emprego do mundo”.
Ben Southall, de 34 anos, irá receber 76 mil euros para "manter" durante seis meses uma ilha tropical na costa australiana de Queensland.
O concurso foi disputado por mais de 150 mil candidatos de 200 países.
O posto de trabalho oferece alojamento numa "suite" de 3 quartos, com piscina, e um horário de trabalho flexível com tarefas "extenuantes" como alimentar peixes tropicais e recolher o correio da ilha.
Southall terá ainda de visitar as ilhas nas redondezas e de manter um blog para atrair mais turistas para a zona.
Apesar de se ter revelado um mega-sucesso de marketing para o eco-turismo da região, o concurso foi pontuado por sucessivos incidentes, a começar, logo no início, pelo “crash” do respectivo site devido à multidão de interessados.
No rol de incidentes figuraram ainda duas desclassificações "badaladas"; a de uma candidata ligada à indústria de filmes de sexo e a de um indivíduo que se identificou como sendo Osama Bin Laden.
Ilumina-nos, mestre de Rose, serem tão importantes os inimigos quanto os amigos no construir de nosso arvorar.
Os primeiros se estendem céu afora, respirando a luz que nos há-de alimentar enquanto os segundos alimentam a resistência e a persistência, sustentadoras no abanar.
Tão urgente é aprendermos por isso a devolver brilhos a uns e a outros. Aos primeiros completando o beijo de alma. Aos segundos, para virar o ciclo, de sombra em luz.
Assim os segundos podem escolher de novo seu papel. E de raízes em ramos se esticarem.