Nelson Mandela assume que deve à leitura de História e Ficção e Poesia parte da sua capacidade de resistência na prisão. Um tema em destaque no Cãmara Cara de Paula Moura Pinheiro.
Para ver video anexa o link:
http://tv.rtp.pt/programas-rtp/index.php?p_id=24806&e_id&c_id=8&dif=tv&sms_ss=facebook&at_xt=4ceab3ab2747661b%2C0
Eduardo Marçal Grilo, engenheiro de formação que só em adulto começou a ler ensaios e romances, e Joana Rigato, jovem professora de Filosofia que se dedica à solidariedade, dizem-nos que capacidades específicas desenvolvem as Artes e as Humanidades nos seres humanos.
Neste tempo de feroz competitividade económica, em que só contam os resultados financeiros imediatos, o que é que arriscamos perder se deixarmos cair o ensino da Filosofia e da História, se abandonarmos o culto do conhecimento das grandes obras que nos precederam?
"I am the Master of my soul
Captain of my heart"
...reza o poema Invictus que "segurou" a verticalidade de Nelson Mandela durante quase três décadas em prisão.
"Wind of Change", dos Scorpions, é um hino à convição de que tudo é mutável no sentido em que assim investirmos. E se assim o é....
Na Antiga Grécia, Augustus procurou Sócrates e disse-lhe:
- Sócrates, preciso contar-lhe algo sobre alguém! Você não imagina o que me contaram a respeito de…
Nem chegou a terminar a frase, quando Sócrates ergueu os olhos do livro que lia e perguntou: - Espere um pouco Augustus. O que vai me contar já passou pelo crivo das três peneiras?
- Peneiras? Que peneiras?
- Sim. A primeira, Augustus, é a da verdade. Você tem certeza de que o que vai me contar é absolutamente verdadeiro?
- Não. Como posso saber? O que sei foi o que me contaram!
- Então suas palavras tropeçaram logo na primeira peneira. Vamos então para a segunda peneira: a bondade. O que vai me contar, gostaria que os outros também dissessem a seu respeito?
- Não, Sócrates! Absolutamente, não!
- Então suas palavras tropeçaram, também, na segunda peneira. Vamos agora para a terceira peneira: a necessidade. Você acha mesmo necessário contar-me esse facto, ou mesmo passá-lo adiante? Resolve alguma coisa? Ajuda alguém? Melhora alguma coisa?
- Não, Sócrates… Testando o crivo das três peneiras, compreendi que nada me resta do que iria contar.
E Sócrates sorrindo concluiu:
- Se passar pelas três peneiras, conte! Todos beneficiaremos com isso. Caso contrário, esqueça e enterre tudo. Será uma coscuvilhice a menos para envenenar o ambiente e fomentar a discórdia entre irmãos.
Devemos ser sempre a estação terminal de qualquer comentário infeliz!
Da próxima vez que ouvir algo, antes de ceder ao impulso de passá-lo adiante, submeta-o ao crivo das três peneiras porque:
•Pessoas sábias falam sobre ideias;
•Pessoas comuns falam sobre coisas;
•Pessoas medíocres falam sobre pessoas.
Há umas décadas era o “verdade e consequência” agora é o “sexting”.
O propósito é o mesmo a diferença está no rigor e nas atitudes sociais.
O primeiro dos jogos era assumidamente uma forma mais ou menos sancionada socialmente de descoberta sexual pelos mais jovens. O segundo uma versão dos nossos dias mas que pode acarretar uma acusação de pornografia em países como os Estados Unidos.
Sexting consiste na troca de fotos por email, telemóvel ou ipod, representando o/a próprio/a semi-nu/a.
Um "jogo" cada vez mais em voga e que já levou a uma série de processos em tribunal, movidos tanto contra “jogadores” como por estes contra os respectivos acusadores.
Mas nem todos os casos respeitam a “jogos” mutuamente consentidos. Um dos processos correntes num tribunal da Florida respeita a um rapaz que enviou fotos da ex-namorada nua, à família desta, após os dois terem discutido.
A questão é afinal sempre a mesma, passem as décadas que passarem e evoluam as tecnologias por onde evoluirem; a liberdade de cada um termina onde começa a dos outros. E quanto a isso, não há volta a dar.
O jornal britânico "Telegraph" dedica esta semana a Portugal a sua secção "The World in Words", onde transcreve citações de escritores anglo-saxónicos intemporais sobre o país seleccionado.
A "viagem" por Portugal é iniciada por uma citação de HG Wells, 1925;
“Wet or fine, the air of Portugal has a natural happiness in it, and the people of the country should be as happy and prosperous as any people in the world.”
...e inclui ainda um "mimo" de Lord Byron, que numa carta datada de 1809 escreve o seguinte sobre o nosso país:
“I am very happy here, because I loves oranges, and talk bad Latin… And I goes into Society (with my pocket-pistols) and I swims in the Tagus all across at once, and I rides on an ass or a mule and swears in Portuguese, and have got diarrhoea, and bites from the mosquitoes. But what of that? Comfort must not be expected by folks that go apleasuring.”
Vale mais dividir a comida do que comer sózinho! - Sutra do Mestre DeRose
...haverá melhor pensamento solidário, "desestabilizador" para um Mundo umbiguista?
Recomendo vivamente uma consulta cuidada ao blog de um dos maiores pensadores da actualidade.
Para os leigos, como eu, é uma espécie de Papa do Yoga Swasthya, uma cultura de excelência que promove um indivíduo mais culto, lúcido e interventivo na sociedade e no plano de realização pessoal.
Tudo razões mais do que suficientes para lhe dedicar, pelo menos, o benefício da dúvida. Não lhe parece?
Vá! Arrisque-se a ser feliz! Que tem a perder?
http://www.uni-yoga.org/blogdoderose/
Imaginem que um dos mais notáveis pensadores da actualidade escolhia vir viver para Portugal e acredita mesmo que este é um país de gente acolhedora e educada.