A todos os que semeiam sorrisos e arco-íris à sua volta !
Conheci-o já no virar da idade adulta, em Melides, casado com a Cláudia Cadima.
Sempre o admirei como ser humano, pessoa linda de luz que nos fazia sorrir, nas nossas fragilidades, reinventando a simplicidade de sermos irmãos.
Há meses deixei aqui no Selva Urbana, este trailer onde ele nos re-acordava a urgência de nos amarmos, de buscarmos ternura e a partilharmos como gotas de orvalho.
Benzendo-nos a nós próprios nesse processo.
Fazia-o com a lucidez redobrada de quem já sabia ter seus dias contados mas continuava, em cada reacordar, a beijar a vida como o milagre que ela é.
Hoje deixou-nos e foi descansar para sempre no nosso coração.
Obrigado António Feio por tudo o que nos ensinaste.
Te sinto no ar que respiro, no arrepio de pele, na brisa do finar da tarde que se amorna. No piar das gaivotas que depenicam o espelho do mar.
Me largo de mim num voo sem fim, sonhos adentro onde nos despimos meninos de tudo o que a vida foi pintando em nós e me descubro sentado no terceiro degrau do arco-íris.
Raio de luz que me grita a vertigem de ser feliz porque sim. Porque essa é a vertigem de tocar. Aquela pele que nos arrepia com cheiros e desejos, mesmo antes de lá chegar.
Não sei quem tu és. Onde moras. Mas sei que existes algures e só por isso tudo vale a pena. Estou a caminho de ti. Já me sentes?
Mais de 300 mil pessoas morrem anualmente devido a efeitos das alterações climáticas.
O alerta foi dado hoje no relatório anual do Forum Humanitário Global.
O documento sublinha que 325 milhões de pessoas sofreram no último ano prejuízos directos desta modificação climática, um balanço que deverá duplicar até 2030.
Um relatório suposto ser de choque mas que pouco ou nada deverá influir nas decisões governamentais à escala global, enquanto o saldo financeiro imediato se sobrepuser a objectivos a longo prazo, mesmo estando em causa a herança a legar aos nossos filhos.
O escritor brasileiro Paulo Coelho é o único lusófono que figura na lista das 200 personalidades mais influentes do Twitter.
Paulo Coelho ocupa a 83ª posição no ranking eleborado pela agência de marcas JCPR e que é liderado pelo comediante e apresentador de TV britânico Jonathan Ross.
Para elaborar a lista, baptizada como Twitter Index, foi usado um algoritmo que tem em conta o número de seguidores de cada utilizador e o interesse despertado pelos respectivos posts.
Coelho e a cantora islandesa Bjork (92ª) são os únicos não anglo-saxónicos incluídos nesta lista.
É uma daquelas coisas lindas de arrepiar.
Esta desempregada de 47 anos de idade, tornou-se literalmente uma estrela mundial, do dia para a noite, contra todos os preconceitos humanos.
Em quatro dias, cópias de um vídeo dela colocadas no Youtube já foram visitadas por mais de 20 milhões de pessoas.
Experimente...é pelo menos um beijo de luz.
http://www.youtube.com/watch?v=RxPZh4AnWyk
Seis meses depois de ter chegado a Moçambique Moreno morria de SAUDADE de tudo e mais uma gota de chuva familiar.
Estava tão insatisfeito com o rame-rame da própria vida e a urgência de luz que arrastou meio mundo, a começar por si mesmo, na convicção de ser capaz de assumir a chefia de um posto importante em Maputo. E que por ali seria seu crescer interior.
Passados seis meses, Moreno era um remoinho de interior solidão. E o país , naqueles dias, um imenso buraco negro. Paupérrimo em valores materiais e, aparentemente, de estímulos existenciais.
Dia-a-dia, semana-a-semana, somou-se-lhe a vertigem de DESISTIR. Ùnica saída vislumbrável para aquele sufoco.
Por um lado vincava-se a certeza de ter atingido seus limites.
Por outro, prendia-o à Terra, a CULPA de no saltar para essa viagem ter arrastado tantas fés em si, incluindo um investir arrebatado de toda a própria luz.
Dia-a-dia, noite-a-noite, somava-se-lhe no peito uma exaustão indizível. E AGORA QUE FAÇO?
Graças a Deus, as dificuldades logísticas do desistir e regressar eram igualmente extremas. E a dança do tempo, como sempre, transformou-se em contra-dança do sentir.
O esticar dos nossos limites tem também essa magia. Esse milagre.
É como se a crisálida que até ali éramos rebentasse seu envólucro extravasando-se numa linda borboleta. Apta a voar em vez do ser rasteiro até ali moldado.
Afinal, como sempre, a Mão Alta que ali o levara sabia-o bem melhor.
E por um xicuembo de sabedoria lhe ensinou que qualquer um pode desistir e, rasteiro, morrer crisálida.
Mas requere determinação e vontade.
Respeito por nós, para buscar a luz e sair a voar.