Quem te disse que não és capaz?
Basta quereres. Mas quereres mesmo!;
Como tirar o melhor de nós e dos outros?
Este é um dos ensaios mais brilhantes que já vi até hoje sobre auto-disciplina.
O valor do adiamento da recompensa, no reforço do sucesso futuro, é o último estudo de Joachim Posada, um treinador motivacional notável.
Super interessante, lúdico e inteligente!
Nota: Este é o fardamento interno tradicional do Colégio que agora dará lugar, progressivamente, ao concebido por Maria Gambina
Vestidos por Maria Gambina, os novos “ratas” do Colégio Militar despediram-se hoje do olhar de meninos, ou assim seria de esperar, na estreia em “teatro” militar.
Afinal a magia desceu à Terra; os graduados abraçaram-nos como irmãos, uma nova família onde procuram a partir de agora acertar o passo.
Pela primeira vez em 36 anos, o trajar interno dos “meninos da luz” pincelou-se num recorte de arco-íris, onde se conjuga o bom-gosto e um traço de irreverência juvenil, no fardar espartano.
É um acertar de passo em muitas frentes, de muitas formas. Uma escola de excelência que nem sempre assim o tem sido apercebido nas últimas décadas e urgia redireccionar. Já estive a bisbilhotar a peça de reportagem preparada pela RTP1 para o “Portugal Directo” de hoje. A não perder! Mesmo!
Preso por ter cão e por não ter. É o que se poderia dizer dos promotores de um acordo ortográfico no mundo lusófono.
Do Brasil, o DN dá conta de críticas a tal esforço normalizador, ecoando idênticos anti-corpos subscritos deste lado do Atlântico.
Não está em causa a ”utilidade” estratégica de tal esforço em termos politicos e comerciais mas sim as implicações para os utentes do português, pintado com estas ou aquelas roupagens, consoante o meridiano em que é escrito ou verbalizado.
Além de o jornal O Globo já ter dado voz às resistências assumidas deste lado, sob o título “Portugal Reage”, o jornalista e escritor Carlos Heitor Cony, membro da Academia Brasileira de Letras, é citado entre os acordo-cépticos.
"No tempo do Getúlio (Brasil) e de Salazar (Portugal) foram feitos acordos que não prevaleceram, porque, na realidade, quem faz a língua não são as academias, nem os governos. Quem faz a língua é o povo," afirma. "Os portugueses jamais vão deixar de chamar o trem de 'comboio', não adianta.
Em Portugal, 'facto' é 'fato', e 'fato' é 'roupa'. Também temos nossas particularidades e jamais vamos chegar a um acordo".
O DN cita ainda Desidério Murcho, da Universidade Federal de Ouro Preto, a sustentar que "as pretensas vantagens do acordo são como as vantagens de ter gnomos de barro no jardim: são decorativos, mas não fazem a poda por nós".
Até porque, refere, "não há qualquer impedimento ortográfico à presença dos livros portugueses no Brasil, por exemplo. Na verdade, na biblioteca de filosofia da minha universidade encontram-se imensos livros portugueses e nem os meus colegas nem os meus estudantes se queixam da ortografia. Mas todos se queixam de ser muito difícil comprar livros portugueses".
Por fim, o jornalista José Carlos Tedesco lembra que, "entre os quase 200 milhões de brasileiros, muitos não conseguem sequer cumprir as regras antigas e, portanto, terão grande dificuldade - ou irão mesmo ignorar - as novidades".
É uma descoberta notável! Físicos franceses desenvolveram uma nova tecnologia que permite acelerar até 100 mil vezes a armazenagem e recuperação de dados em discos duros.
O 'Femtosecond' laser usa um impulso de energia de um milionésimo de bilionésimo de segundo que permite ler e inscrever dados a uma velocidade nunca antes conseguida.
A equipa de cientistas liderada por Jean-Yves Bigot conseguiu assim multiplicar exponencialmente a acuidade da “cabeça” de leitura da linguagem informática.
O único senão prende-se com as dimensões excessivas destes lasers, para utilização em microprocessadores.
Os Femtonsecond lasers medem cerca de 30 cm por 10 cm mas Bigot acredita ser uma questão de tempo que a miniaturização os produza em dimensões substancialmente mais práticas.
Na Rússia, os serviços de protecção de menores resgataram uma menina de cinco anos que ladrava e se comportava como uma cadela.
O incidente foi reportado por agencias internacionais e ocorreu na localidade siberiana de Chita, onde a menina vivia num apartamento imundo, com os pais e numerosos gatos e cães,
Nunca tendo sido autorizada a sair de casa a menina manifestava-se ladrando.
O presidente russo Dmitry Medvedev apelou em Março ao fim do abuso de crianças no país sustentando que mais de 760 mil crianças vivem ali em condições precárias.
P.S. Já agora seria interessante verificar-se o que implicaria em negociatas um eventual fecho do Colégio Militar e a alineação imobiliária dos respectivos terrenos numa zona nobre de Lisboa.
A história em si é tão inverosímel que mais parece uma mentira de 1º de Abril.
Mas quando é verdadeira e aconteceu, mesmo, e no 1º de Abril, duplica-se o franzir das sobrancelhas.
Numa escola secundária de Saranda, no litoral adriático, os alunos decidiram pregar uma partida ao professor; toda a turma tomou comprimidos de um sedativo (Diazepam) e, a certa altura, quando decorria a aula, o docente notou que toda a classe se “apagara”.
Receoso de que se tratasse de algo grave, o professor mobilizou a evacuação de toda a turma para o hospital local, num ambiente de grande ansiedade.
Ali, a verdade seria clarificada. O director da escola descreveu a brincadeira como uma “idiotez colectiva”.
É indiscutível que o melhor chefe e líder é aquele que sabe motivar e retirar o melhor dos que transitoriamente enquadra.
Digo “transitoriamente” porque muitos tendem a esquecer que ninguém “É” chefe mas sim “ESTÁ” chefe e tendem a destruir a iniciativa e o vestir da camisola de quem chefia cultivando o unanimismo e a subserviência.
Se isso se passa cada vez mais mas empresas públicas – incluindo nas de média – não será de estranhar que o expoente máximo desse autismo surja na área da Educação, onde se hostiliza por regra (e não por excepção) os seus principais agentes; os professores.
À pala de propósitos reformistas, vai-se tratando recorrentemente a classe docente como uma manada de indigentes, calaceiros, conspiradores contra o sistema, que se juntaram num mesmo clube para dar cabo das nossas criancinhas.
Em vez de se motivar e remunerar a motivação de quem atura cada vez mais os rebentos de uma sociedade em perda de valores e de pais que se demitem das responsabilidades educativas transformam-se as escolas em circos romanos, onde qualquer dia se paga para não entrar.
No que me toca, como não quero educar os meus filhos num sistema onde os professores são continuamente desrespeitados e os alunos tratados como príncipes intocáveis, recorri ao ensino privado.
Porque posso…pelo menos por enquanto.
Mas pergunto-me nesse caso porque e para que pago impostos?
Democracia é - também e principalmente - pedir contas a quem gere a coisa pública e exigir o cumprimento do contrato estabelecido entre eleitores e eleitos e que levou à escolha, pelos primeiros, de um determinado partido.
Reza qualquer manual básico de pedagogia que a primeira prioridade na formação de um menor é a estabilização do respectivo quadro afectivo e functional, requisito que depende do empenho e entrega dos professores, muito para lá das “obrigações” contratuais destes.
Explico melhor; quando se volta a colocar milhares de professores já efectivos em risco de desemprego está-se a defender os alunos e os docentes ou novamente a sacrificar tudo e todos a contabilidades financeiras?
Mas ainda mais obsceno é que depois, em nome da excelência do ensino que têm vindo a torpedear, na corrente guerra contra os professores, é exigida a partir do concurso deste ano “qualificação para o ensino”, além do grau académico.
Uma certidão que em muitos cursos já decorre do plano de licenciatura curricular cumprido mas em muitos outros exige uma formação académica adicional.
O Ministério da Educação alega que para isso foi “dada a opção” de fazer uma "profissionalização" no ensino superior, paga pelo Estado, só que para se ser elegível para essa formação, o professor tem de contabilizar pelo menos seis anos de serviço ininterrupto nas escolas.
Para centenas de professores actualmente colocados que ainda não leccionam há seis ou mais anos o cenário é assim de desemprego garantido.
Está tudo louco ou é impressão minha?