(Imagem BBC)
Terá sido o maior tsunami no planeta; as cheias zanclenianas do Mediterrâneo.
Cientistas espanhois publicaram um estudo na revista Nature segundo o qual o Mar Mediterrâneo foi reposto numa cheia catastrófica após a chamada crise de salinidade Messiniânica.
Tudo aconteceu há 5,6 milhões de anos, quando a pressão do Oceano Atlântico cavou uma passagem através do Estreito de Gilbraltar, projectando por ali uma torrente de água mil vezes superior ao actual caudal do Rio Amazonas.
Imagine-se o efeito desastroso que essa massa de água terá tido sobre todo o litoral por ela atravessado.
O grupo de autores do estudo, liderado por Daniel Garcia-Castellanos, pertencem ao Conselho de Investigações científicas de espanha (CSIC).
O Mediterrâneo esteve quase a secar há seis milhões de anos, ao ficar isolado dos oceanos durante 350 mil anos, devido ao levantamento tectónico do Estreito de Gibraltar.
As águas do Atlântico tiveram, então, de encontrar um novo caminho através do Estreito. Quando o "descobriram", encheram o Mediterrâneo com a maior e mais brusca inundação que a Terra jamais conheceu.
A enorme descarga de água aconteceu quando o istmo que liga a África à Europa se abateu.
O desnível de ambos os mares, com um quilómetro e meio, fez encher o Mediterrâneo ao ritmo de até dez metros diários de subida do nível do mar. A inundação que ligou o Atlântico ao Mediterrâneo provocou no fundo marinho uma erosão de cerca de 200 quilómetros de comprimento e vários quilómetros de largura, segundo indica o estudo.
Foi neste período de até dois anos que o mar se encheu com 90 por cento da água que tem actualmente.
É só um dos filmes/documentários mais deslumbrantes que vi até hoje!
"Home - O mundo é a nossa casa" - dispensa mais palavras ou imagens do que as que ele próprio contem.
O filme propõe um olhar contemplativo e reflexivo sobre a Terra e quem nela habita.
Desperdício, total, é não dar lhe dar, pelo menos, a oportunidade de lhe abrir o seu sentir e repensar o seu estar.
Tente! Já!
http://www.youtube.com/user/homeproject?blend=2&ob=1
Mais de 300 mil pessoas morrem anualmente devido a efeitos das alterações climáticas.
O alerta foi dado hoje no relatório anual do Forum Humanitário Global.
O documento sublinha que 325 milhões de pessoas sofreram no último ano prejuízos directos desta modificação climática, um balanço que deverá duplicar até 2030.
Um relatório suposto ser de choque mas que pouco ou nada deverá influir nas decisões governamentais à escala global, enquanto o saldo financeiro imediato se sobrepuser a objectivos a longo prazo, mesmo estando em causa a herança a legar aos nossos filhos.
Moçambique é sem dúvida um dos “segredos” mais bem escondidos do mundo lusófono para quem nunca aportou em terras baptizadas há séculos por Vasco da Gama como sendo da “boa gente”.
Mas é também – sabe-se agora - palco sentenciado a tornar-se cada vez mais cenário de cheias, secas, ciclones e epidemias.
Essa é a principal conclusão de um estudo financiado pelas Nações Unidas e agora publicado sob o título “Relatório das mudanças climáticas”.
O documento sublinha que aqueles desastres naturais serão cada vez mais frequentes e intensos em Moçambique devido ao aquecimento global do Planeta.
Os investigadores aconselham o governo moçambicano a multiplicar o alcance dos actuais sistemas de combate a calamidades naturais e a desenvolver uma estratégia nacional de resposta às alterações climáticas configuradas.
Moçambique ainda está a recuperar do ciclone Jokwe, que provocou no ano passado dezenas de mortos e deixou milhares de pessoas sem abrigo e meios de subsistência.
Isto depois de o país ter sido palco de cheias devastadoras, em 2000 e 2007, e de a malária ali apresentar algumas das formas mais letais do Planeta.