Domingo, 13 de Dezembro de 2009

A MAGIA DE APRENDER

 

    (Imagem BBC)

 

   Terá sido o maior tsunami no planeta; as cheias zanclenianas do Mediterrâneo.

   Cientistas espanhois publicaram um estudo na revista Nature segundo o qual o Mar Mediterrâneo foi reposto numa cheia catastrófica após a chamada crise de salinidade Messiniânica.

   Tudo aconteceu há 5,6 milhões de anos, quando a pressão do Oceano Atlântico cavou uma passagem através do Estreito de Gilbraltar, projectando por ali uma torrente de água mil vezes superior ao actual caudal do Rio Amazonas.

 

   Imagine-se o efeito desastroso que essa massa de água terá tido sobre todo o litoral por ela atravessado.

   O grupo de autores do estudo,  liderado por Daniel Garcia-Castellanos, pertencem ao Conselho de Investigações científicas de espanha (CSIC).

 

   O Mediterrâneo esteve quase a secar há seis milhões de anos, ao ficar isolado dos oceanos durante 350 mil anos, devido ao levantamento tectónico do Estreito de Gibraltar.

   As águas do Atlântico tiveram, então, de encontrar um novo caminho através do Estreito. Quando o "descobriram", encheram o Mediterrâneo com a maior e mais brusca inundação que a Terra jamais conheceu.

   A enorme descarga de água aconteceu quando o istmo que liga a África à Europa se abateu.

   O desnível de ambos os mares, com um quilómetro e meio, fez encher o Mediterrâneo ao ritmo de até dez metros diários de subida do nível do mar. A inundação que ligou o Atlântico ao Mediterrâneo provocou no fundo marinho uma erosão de cerca de 200 quilómetros de comprimento e vários quilómetros de largura, segundo indica o estudo.

   Foi neste período de até dois anos que o mar se encheu com 90 por cento da água que tem actualmente.

 

 


publicado por António Mateus às 14:04
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Sábado, 28 de Novembro de 2009

O PRAZO DO AMOR


   Uma pessoa amiga de que muito gosto sustentou ser "natural" que as relações tenham  "termo certo" por a durabilidade "química" da paixão rondar o ano e picos... quando muito.


   ...e isto por questões hormonais...ou bio-químicas...

 

   Daí, segundo ela, ser (também) "natural", que as pessoas varram para o lixo sucessivas relações em vez de investirem nas mesmas, como se fossem inevitáveis os recorrentes fracassos afectivos e não coubesse a cada um de nós a metade do construir.


   Eu sou dos que acredito no oposto!  Colhemos o que semeamos....


...e quem se vai valendo do palmito de cara enquanto ele ainda resiste às leis do tempo (e da gravidade), acordará cedo ou tarde no deserto que exauriu à sua volta.

 

 

 

 

 


publicado por António Mateus às 19:47
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