Carlos Pinto Coelho deixou-nos bem mais pobres após uma vida inteira a somar-nos saberes, curiosidade pelo diferente e, acima de tudo, uma paixão assumida pelas suas raízes africanas, por ele acarinhadas desde que aterrou em Moçambique com apenas um ano de idade.
Dele guardo a paixão pela cultura, o cavalheirismo, o inconformismo com a "ditadura" das audiências e, incontornavelmente, o ACONTECE!
Um homem agre e doce. Colega e companheiro, de quem eu sempre esperava, enquanto colega da RTP, palavras desassombradas, de crítica construtiva, sábia, sem vírgulas ou adornos.
Obrigado Carlos por teres acontecido. Nas nossas vidas. Até ao fim da tua.