Quando o nosso mundo grita por valores seguro-me à educação que recebi no Colégio Militar !
É bom que se entenda de uma vez por todas; nenhum
Há livros incontornáveis. Este é um deles.
Com humor, agilidade e inteligência no bordar de saberes, somados de civilizações antigas, DeRose oferece-nos um património de ferramentas preciosas para melhor viver. Connosco e com os outros.
O autor guia-nos através de situações e exemplos claros, que nos tornam melhores como pessoas e socialmente cultos, com linguagem e modos mais polidos.
DeRose sugere uma revolução comportamental, propondo uma forma mais sensível e amorosa de relacionamento com a família, o parceiro afectivo, os amigos, os subordinados e os desconhecidos. Recomenda que eventuais conflitos sejam solucionados polidamente, sem confrontos.
Como complemento ensina reeducação respiratória, postural e alimentar e outros recursos, proporcionando condições culturais e sociais para que os jovens se mantenham longe das drogas.
O lançamento é já na próxima sexta-feira, na Alfândega do Porto, pelas 21h00.
Foi um dos cada vez mais raros jornalistas lusófonos a quem tiraria o chapéu, se o usasse.
O foto-jornalista moçambicano Ricardo Rangel morreu em paz aos 85 anos durante o sono.
Conheci-o enquanto fui chefe da delegação da agencia Lusa em Moçambique nos anos 80. Ele um reporter tarimbado e eu um recém-apaixonado por um país de rastos onde até uma simples pasta de dentes era um produto precioso no rarefeito mercado local.
Ricardo Rangel participou em dezenas de exposições em diversos países, incluindo o Museu Guggenhheim, em Nova Yorque, e foi condecorado com o grau de Oficial das Artes e Letras pelo governo francês.
A sua impressão digital neste mundo é bem maior do que aquele olhar severo com que nos fuzilava; é a de um observador nato, um homem com um fundo e valor humano raros.
Um daqueles jornalistas em extinção, humilde, aberto à crítica, alheio às guerras das audiências, aos sound-bites, ao amiguismo e ao vazio de referências.
Cada vez que escuto esta música recordo os milhões de meninos que rebuscam migalhas dos nossos desperdícios enquanto nós, todos os dias, despejamos no lixo "os restos" que já não nos apetecem.
Lembro-me do Kevin Carter (fotógrafo brilhante que conheci enquanto destacado na África do Sul) que se suicidou por não poder viver com memórias de uma fotografia por ele tirada no Sudão a uma criança a esvair-se de fome.
Recordam-se de uma foto de um menino negro, agachado, esquálido, com um abutre por detrás a olhá-lo?
É dessa fotografia que vos falo. Faz hoje 15 anos que o Kevin nos deixou, por lhe doer o virar da cara.
Afinal não são todos os meninos, filhos de todos nós?
Em tua memória Kevin:
Pode. Pelo menos nos Estados Unidos, onde um juíz de Minnesota assim o determinou.
Os pais de Daniel Hauser, de 13 anos, tinham apoiado a decisão do filho de abandonar a quimioterapia e optar por tratamentos alternativos e suplementos nutricionais para combate a um linfoma de Hodgkin, seguindo uma fórmula adoptada por índios americanos.
O tribunal deu, por seu lado, provimento a uma contestação do ministério público baseada em pareceres médicos, segundo os quais o jovem tem 90 por cento de hipóteses de sobrevivência se seguir tratamentos de químio e radioterapia.