Na Rússia, os serviços de protecção de menores resgataram uma menina de cinco anos que ladrava e se comportava como uma cadela.
O incidente foi reportado por agencias internacionais e ocorreu na localidade siberiana de Chita, onde a menina vivia num apartamento imundo, com os pais e numerosos gatos e cães,
Nunca tendo sido autorizada a sair de casa a menina manifestava-se ladrando.
O presidente russo Dmitry Medvedev apelou em Março ao fim do abuso de crianças no país sustentando que mais de 760 mil crianças vivem ali em condições precárias.
Foto: ThatGirlFromAZ
Cada vez mais admiro as pessoas que espalham luz no nosso mundo, sementes do nosso sonhar.
A vida tem-me sido generosa nessa frente, desde uma meia dúzia de anos no "contágio" de Nelson Mandela, a, mais recentemente, um senhor chamado Luis DeRose, mestre de SwaSthya, uma cultura que só a ignorância e os pré-conceitos impedem que se torna código de vida universal.
Veja este link de uma lição de vida linda e questione-se se não temos tudo ainda por fazer, no que toca a tornarmo-nos numa família humana;
http://www.cultureunplugged.com/play/1081/Chicken-a-la-Carte
Moçambique é sem dúvida um dos “segredos” mais bem escondidos do mundo lusófono para quem nunca aportou em terras baptizadas há séculos por Vasco da Gama como sendo da “boa gente”.
Mas é também – sabe-se agora - palco sentenciado a tornar-se cada vez mais cenário de cheias, secas, ciclones e epidemias.
Essa é a principal conclusão de um estudo financiado pelas Nações Unidas e agora publicado sob o título “Relatório das mudanças climáticas”.
O documento sublinha que aqueles desastres naturais serão cada vez mais frequentes e intensos em Moçambique devido ao aquecimento global do Planeta.
Os investigadores aconselham o governo moçambicano a multiplicar o alcance dos actuais sistemas de combate a calamidades naturais e a desenvolver uma estratégia nacional de resposta às alterações climáticas configuradas.
Moçambique ainda está a recuperar do ciclone Jokwe, que provocou no ano passado dezenas de mortos e deixou milhares de pessoas sem abrigo e meios de subsistência.
Isto depois de o país ter sido palco de cheias devastadoras, em 2000 e 2007, e de a malária ali apresentar algumas das formas mais letais do Planeta.
Um mosquito matou um domador de elefantes.
Bruce Bryden, um dos rangers mais prestigiados do mundo, morreu de malária após ter sido picado por um mosquito durante uma expedição de pesca com amigos em Moçambique.
Aos 61 anos, este perito de vida animal e autor do best-seller “A Game Ranger Remembers”, morreu 24 horas após ter sido internado num hospital privado de Knysna, cidade onde residia.
Bryden chefiou os rangers da prestigiada reserva de Krueger, na década de 80, e estava por isso familiarizado com os riscos da malária que é particularmente agressiva naquela região.
Mesmo assim, um homem que durante toda a sua vida dominou os animais mais perigosos da selva foi abatido por um mosquito.
Os nossos responsáveis ambientais regozijam-se; afinal em 2012 vamos "apenas" exceder em 3,5 por cento os limites de emissão de gases de efeito de estufa acordados no Protocolo de Quioto.
E isto se não investirmos em "projectos verdes" noutros cantos do Mundo permitindo assim alargar o saco poluidor permitido a Portugal.
Para já, os ditos responsáveis celebraram hoje que no último ano Portugal tenha "violado" em "apenas" cinco por cento as metas-alvo estipuladas para 2008.
Não sei o que isto lhe desperta a si leitor(a) mas a mim faz-me arregaçar as mangas e exigir a mim mesmo e às pessoas à minha volta que ganhem consciência.
Afinal que herança queremos deixar aos nossos fllhos?
Cada vez que escuto esta música recordo os milhões de meninos que rebuscam migalhas dos nossos desperdícios enquanto nós, todos os dias, despejamos no lixo "os restos" que já não nos apetecem.
Lembro-me do Kevin Carter (fotógrafo brilhante que conheci enquanto destacado na África do Sul) que se suicidou por não poder viver com memórias de uma fotografia por ele tirada no Sudão a uma criança a esvair-se de fome.
Recordam-se de uma foto de um menino negro, agachado, esquálido, com um abutre por detrás a olhá-lo?
É dessa fotografia que vos falo. Faz hoje 15 anos que o Kevin nos deixou, por lhe doer o virar da cara.
Afinal não são todos os meninos, filhos de todos nós?
Em tua memória Kevin:
FOTO: AGENCIA REUTERS
O primeiro parque temático dedicado ao sexo na China começou a ser demolido meses antes de chegar sequer a abrir.
O “Love Land” tinha inauguração prevista para Outubro, na cidade de Chongquing, mas acabou por ser vítima do zelo puritano.
O projecto incluía esculturas de cenas eróticas e de partes íntimas em escala “insuflada” e previa ainda a realização de workshops sobre higiene, cuidados e técnicas sexuais.
A demolição do parque vem sublinhar a contradição de atitudes relativamente ao sexo na China moderna, onde um puritanismo calvinista coexiste com uma abordagem quase clínica aos respectivos aspectos físicos.
Apesar da interdição da pornografia e de a educação sexual ser quase inexistente no país, são cada vez mais as lojas de artigos de sexo e o sexo fora do casamento é uma prática aceite socialmente.
E enquanto a prostituição floresce, apesar de tecnicamente ilegal, a manutenção de amantes por empresários de sucesso e responsáveis do partido (comunista) é sinónimo de estatuto social.
P.S. Já agora seria interessante verificar-se o que implicaria em negociatas um eventual fecho do Colégio Militar e a alineação imobiliária dos respectivos terrenos numa zona nobre de Lisboa.
A unidade famíliar é a melhor ferramenta para evitar comportamentos sexuais de risco nos jovens e não as pressões ou a preocupação/atenção dos pais.
Um estudo feito pela Universidade de Boston revela que os pais redobram o interesse pela vida pessoal dos filhos quando estes entram em idade sexual, mas isso pouco influencia, por si só, os comportamentos de risco daqueles.
Isto a não ser que tal preocupação ocorra no seio de uma célula familiar unida, dialogante e participada.
Os investigadores sublinham haver menos comportamentos sexuais de risco em famílias que partilham actividades em conjunto como desportos, passeios, idas ao cinema e jantares fora.
Isto permite não só um reforço da cumpicidade e laços recíprocos como ajuda a partilhar ideias e valores e permite aos pais manter-se a par dos anseios e experiências dos flhos.