Sábado, 26 de Setembro de 2009
Te sinto no ar que respiro, no arrepio de pele, na brisa do finar da tarde que se amorna. No piar das gaivotas que depenicam o espelho do mar.
Me largo de mim num voo sem fim, sonhos adentro onde nos despimos meninos de tudo o que a vida foi pintando em nós e me descubro sentado no terceiro degrau do arco-íris.
Raio de luz que me grita a vertigem de ser feliz porque sim. Porque essa é a vertigem de tocar. Aquela pele que nos arrepia com cheiros e desejos, mesmo antes de lá chegar.
Não sei quem tu és. Onde moras. Mas sei que existes algures e só por isso tudo vale a pena. Estou a caminho de ti. Já me sentes?
De Regina Ponces a 28 de Setembro de 2009 às 13:34
Aceitei o desafio de uma amiga e cá apareci eu a visitar este seu blog e... deparo-me de imediato com este desabafo de "escolhi ser feliz"... E que bom que é!!!
Difícil esta nossa decisão de o ser... feliz... aquilo a que todos devíamos ter direito e razão primeira para vivermos! Mas nem sempre assim é... Às vezes, nem o é sequer...
As pessoas esquecem-se de que devem querer, devem desejar, ser felizes!
Eu também decidi que era isso que mais desejava! Ao fim de 40 anos, mais ou menos passivos, adormecidos, dormentes... percebi que precisava de voar, de sonhar mais longe e encetar essa viagem... ao fundo do mim, para me redescobrir, para me reinventar e ser feliz!
Foi o que decidi e cá estou!... Não é fácil, nem a redescoberta - levamos tantos anos a "encobrirmo-nos" de tanta coisa -, nem o reinventar de algo, por vezes há muito esquecido... mas, no fim, o resultado, é bom!
Viva a vida e a liberdade de querermos e podermos desejar ser felizes!
De luz e bondade se refaz o mundo. Se todos quisermos. E porque não?
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