Foi parte do crescer e do nascer para a vida adulta de milhões de nós.
Com ele namoriscámos, escarnecemos ou agitámos “a carola”, antes de sucessivas alegações de ligações estranhas a crianças começarem a abanar o lego desse sonho no existir.
Travestiu-se de tudo e mais um grão de arroz, incluindo o papel de Peter Pan, de carne e osso, esse menino que nunca chegou a adulto, mesmo quando já somava 50 anos e, no dobrar do meio século, se esfumou.
Atrás dele, como na história do capitão gancho, fica aquele pózinho brilhante do “sininho”.
Arco-íris de mil cores onde tudo é possível. Incluindo a fantasia de sermos, como ele, eternamente meninos.