Afinal a Europa já nos governa hoje em dia mais do que nós nos governamos a nós mesmos.
No “aquecimento” para o dito escrutínio, assistimos a um "sprint" paroquial de tempos de antena e “reportagens” com candidatos a algo cada vez mais ausente dos telejornais e assim subtraído do saber comum; a Europa; como funciona, como influi nas nossas vidas, como e porque nos diz respeito.
É por isso "pacífica" uma abstenção maçiça no próximo domingo. Votar para quê? E em qual dos menores desertos de ideias/propostas?
Do mundo, cada vez mais, vemos nos noticiários apenas as tragédias, os desastres, os modismos e os "fait-divers".
Depois, no domingo, estar-se-à horas a dissecar uma noiva cada vez mais remota.
Essa coisa progressivamente estranha, caricata, chamada Mundo.