Se dúvidas houvesse quanto à grandeza desportiva do futebolista argentino Lionel Messi, perdi-as ao ler a sua mais recente entrevista ao Público.
Aquele que é unanimente reconhecido como o futebolista do mundo em melhor forma há vários meses, ao ponto de ter sido, por muitos, reclamado como o melhor de 2008 (em lugar de Cristiano Ronaldo) deu agora também a lição mais difícil fora dos relvados; a da humildade.
Messi assume o seu amor e dedicação ao Barcelona (seu actual clube) e a admiração por diversos outros rivais, incluindo Deco e Cristiano Ronaldo.
E vai ainda mais longe garantindo que longe de se ter sentido triste com a atribuição do titulo de melhor do mundo ao português, sente que o seu melhor prémio é o triunfo do colectivo a que pertence, neste caso, o clube catalão.
Que contraste com o discurso umbiguista habitual das estrelas cadentes.