Foram tantas as gaffes quantas as vezes que o eleitorado norte-americano se reconciliou com o 43º titular da Casa Branca.
George W Bush despede-se da presidência dos Estados Unidos com uma imagem e uma herança no mínimo controversas.
Os Estados Unidos estão longe de ser uma referência em termos de acerto e ética em política internacional mas, infelizmente para todos nós, e para os nossos filhos, a hipocrisia e o interesseirismo são cada vez mais prevalecentes e sem excepção.
A última, recordo, pertenceu a um senhor chamado Nelson Mandela e a uma África do Sul que de pária da humanidade se transformou num farol de esperança e um exemplo para todos nós.
Pense-se o que se pensar, goste-se ou não, os Estados Unidos são, com todas as suas imperfeições, um último reduto de esperança de prevalência do direito e da democracia sobre interesses instalados e as ditaduras. Personalizadas ou de interesses económicos.
É por isso que as sucessivas gaffes semeadas publicamente por Bush nos merecem um sorriso. Porque rir, afinal, é um brilho de alma.