(Foto USAToday)
A história é contada na primeira pessoa pelo primeiro-ministro israelita.
Ehud Olmert telefonou ao presidente norte-americano exigindo um voto dos EUA contra uma moção do Conselho de Segurança da ONU preparada e promovida pela Casa Branca.
A Casa Branca demorou 24 horas a emitir um desmentido ambíguo desta interferência reclamada pelo chefe do executivo israelita.
Segundo Olmert, Bush respondeu-lhe que não conhecia o conteúdo da moção mas mesmo assim terá instruido Condoleezza Rice a votar contra uma determinação de cessar-fogo em Gaza.
Pode-se até acreditar que os israelitas têm legítimo direito de auto-defesa dos ataques à morteirada do Hamas, a partir de Gaza, mas esta promiscuidade política cheira muito mal.
Não estamos a falar do mesmo presidente que acreditou e “vendeu” ao resto do Mundo Ocidental a existência de armas de destruição maciça no Iraque para justificar a invasão deste país?