Há uns anos fiz uma reportagem para a RTP sobre o estigma dos albinos na África austral.
Recordo uma escola onde os meninos albinos vegetavam sózinhos, sem ningém para brincar, devido à crença de que nascem sem alma e podem, por isso, roubá-la a quem deles se aproximar.
Somos todos irmãos vestidos de peles de cores diferentes.
Sonhamos, choramos e voamos no existir sem distinções rácicas. Somos um. Apenas diferenciados pelo que foi em nós semeado ao longo da vida.
O que nos foi dado a aprender e a possibilidade que tivemos de lhe dar seguimento.
O resto, é pura ignorância e preconceito.
http://www.elmundo.es/especiales/2011/01/salud/fantasmas-tanzania/index.html
Depois do levantamento na Tunísia, o norte de Africa arde no país dos faraós.
Volatilidade de uma das regiões pilares da segurança mundial alimenta apreensões.
Eventual derrube de Mubarak terá implicações macro-políticas consideráveis.
Aqui está a verdade sobre o estado de saúde de Nelson Mandela.
Madiba já teve alta do hospital de Milpark, um dos mais sofisticados de Joanesburgo, após ali recuperar de problemas respiratórios.
A ansiedade que rodeou o evoluir do estado de saúde do lider histórico anti-apartheid traduz o valor simbólico e a autoridade moral que ainda representa no maior produtor mundial de ouro e de platina.
Aos 92 anos de idade, Mandela é inquestionalvemente o líder político mais admirado do Planeta.
Caminhei com ele 10 anos.
Cada vez que o sinto vacilar é um pouco de mim que se sente em perda.
A fragilidade de saúde de Nelson Mandela preocupa milhões em todo o mundo.
Aos 92 anos de idade, o lider histórico anti-apartheid foi internado no hospital de Milpark, em Joanesburgo, oficialmente para exames de rotina.
Tanto o ANC como o presidente sul-africano pedem calma e tentam serenar os ânimos. Jacob Zuma permanece em Davos e, apesar dos sinais de ansiedade em Joanesburgo, mantem os seus compromissos no Forum Económico Mundial.
Madiba já foi visto por umdos mais prestigiados pneumologistas sul-africanos e mantem-se internado numa unidade de cuidados respiratórios, de um dos hospitais mais conceituados da cidade do ouro.
Farto de ser achincalhado publicamente, o primeiro-ministro italiano perdeu as estribeiras.
Berlusconi telefonou para um programa da cadeia de televisão privada La 7 (uma das que não controla em Itália), quando se debatia o chamado caso Ruby, onde lhe é atribuído o incitamento à prostituição.
Convidado a pronunciar-se sobre o debate que decorria em estúdio Berlusconi afirmou que estava a assistir a um programa desagradável, com uma condução lamentável, infame e repugnante...
E assim vai o mundo da política e o debate público em torno dos seus protagonistas.
Admirem-se depois que os níveis de abstenção continuem a subir tal como o zapping de cada vez que o tema mediático é... política.
Oppenheim sempre soube fazer a sua própria vanguarda e inovação e explorou o terreno da vídeo-arte conceptual, muitos anos antes de esta ter a transcendência que alcançou mais tarde.
O divórcio entre os eleitores portugueses e os políticos é cada vez maior.
A diário espanhol ElMundo destaca ter havido um empate nas presidenciais deste domingo entre Cavaco e a abstenção.
O frio e problemas derivados do uso do cartão de cidadão agravaram o alheamento de mais de metade do eleitorado português, mas as razões principais desse divórcio moram, cada vez mais, num descrédito crescente relativamente à solidez dos candidatos.
O ElMundo recorda mesmo que desde o 25 de Abril, os presidentes portugueses em exercício só têem vagado o posto por limitação constitucional do número de mandatos (dois) e não por opção do eleitorado.
Antes o diabo conhecido do que a aposta no desconhecido, é uma palavra de ordem aparentemente mais sonante do que as avançadas pelos candidatos rivais. Fernando Nobre e Manuel Alegre que o digam, para não falar nos restantes derrotados.
Alguma coisa está profundamente errada num país que há 45 anos foi palco de um levantamento militar alicerçado, exactamente, na recuperação dos direitos democraticos.
É tão urgente pôr em ordem as contas públicas como mobilizar os portugueses num projecto humano e de sociedade coerente e consistente.
Um cenário onde estejamos dispostos a apertar o cinto e a rever a forma de estar na vida, mas com uma noção concreta e sólida, do objectivo perseguido e do futuro que iremos legar aos nossos filhos.
O mago dos computadores retira-se pela segunda vez por problemas de saúde.
Steve Jobs tem o dom de se antecipar aos desejos dos consumidores e essa tem sido a sua grande arma, no duelo com o gigante da Microsoft Bill Gates.
O homem que revolucionou os computadores pessoais com os Mac, o cinema de animação com a Pixar, a música com o Ipod, os telemóveis com o Iphone e se aprestava a igual volta aos meios de comunicação com o Ipad, tem agora pela frente um desafio bem mais duro; o de recuperar a própria saúde.
É dos homens mais deslumbrantes que já entrevistei.
Desmond Tutu foi prémio Nobel de paz de um mesmo país que por esses dias mantinha encarcerado Nelson Mandela.
E ao destacar-se por mérito próprio num mesmo plano, antes de Madiba ser libertado, e já depois de este ter liderado uma reconciliação redentora, Tutu tornou-se uma referência por si mesmo.
Dele guardo o testemunho de sessões trucidantes da Comissão da Verdade e Reconciliação. Onde nos recosturámos irmãos, na partilha de dôr.
Obrigado. Sempre!