Fumo sem fogo! Assim o garante o director-geral da candidatura ibérica à realização do Mundial de futebol de 2018
A Gazzetta Dello Sport adianta que Miguel Ángel López já respondeu à FIFA sobre as suspeições levantadas, quanto a uma alegada troca de favores com o Qatar.
Lopez assegura que portugueses e espanhois estão de consciência tranquila nesta matéria e que, contrariamente ao alegado, não firmaram qualquer acordo de reciprocidade no apoio a candidaturas de terceiros.
Um jornal britânico alegou que a candidatura ibérica teria estabelecido um pacto de permuta de votos com o Qatar, país candidato à realização do Mundial de 2022 e, a partir daí, Portugal e Espanha passaram a ter uma dificuldade adicional a vencer no pesar final da balança.
Que há fumo, há...não se sabe ainda é bem onde está o fogo que a produz; A Inglaterra é também candidata rival de Portugal e Espanha à realização do Mundial de 2018...
Não ponho as mãos no fogo, nem por uns nem por outro, mas para quem gosta de História...basta rever os dossiers dos ditos velhos aliados.
Foto João Silva
Detidos dormem no chão de prisão superlotada, Lilongué, Malaui.
Esta é uma das fotos que melhor traduzem o rasgo de um português descrito pelo director do New York Times como um dos melhores fotógrafos de guerra do mundo.
Bill Keller conheceu (tal como eu) o João quando os três cobríamos na África do Sul todo o processo que se seguiu à libertação do Nelson Mandela.
Refugiado naquele país com os pais, 15 anos antes, do caos que rodeou a independência de de Moçambique, João começara a trabalhar para o maior diário sul-africano, o The Star, enquanto eu e o Keller eramos correspondentes estrangeiros. Ele do New York Times e eu da Lusa. Ambos com escritórios no mesmo corredor do MediaCenter, da Pritchard Street.
Bill Keller escreve agora que desde aquela altura se impressionou com o talento, humildade e intuição raros do fotojornalista nascido há 44 anos em Lisboa.
Mas também com a força interior de um profissional que acredita irá vencer, também por isso, a mina que lhe amputou parcialmente ambas as pernas e retomar a sua paixão de fotografar. Assim que aprenda a caminhar em próteses.
Exagero? Irrealismo? Não o creio. Conheço diversos antigos "tropas" especiais que sofreram lesões semelhantes e se locomovem hoje, com agilidade, recorrendo a próteses. E o João é certamente feito da mesma fibra. Keller acredita nisso e eu também.
Para quem tenha tempo e sensibilidade, recomendo a leitura do artigo citado, através do link que aqui deixo do New York Times. É uma entrevista dada pelo João em Dezembro último....ajuíza por ti. E mais não digo. Não é preciso.
http://lens.blogs.nytimes.com/2010/10/26/joao-silva-acting-despite-fear/?scp=1&sq=joao%20silva&st=cse
Momentos mágicos...para reviver no livro MANDELA - A construção de um Homem que será lançado dia 11 de Novembro, às 19h00, no Colégio Militar.
Graças ao Vasco Lynce consegui um bilhete para uma final cuja lotação se esgotara ano e meio antes.
A África do Sul regressava às competições internacionais após quase uma década de isolamento devido ao apartheid.
Uma história de valores, determinação e grandeza que nas pessoas interiormente grandes é sempre sinónimo de humildade, aprender com quem pensa diferente e saber tirar o melhor de todos à sua volta.
Este terá sido o último trabalho assinado por João Silva, na véspera de pisar uma mina no Afeganistão:
http://www.nytimes.com/2010/10/21/world/asia/21kandahar.html
O fotógrafo português já se encontra internado num hospital militar americano na Alemanha, após sofrer amputação parcial de ambas as pernas.
João Silva acompanhava a reporter veterana do New York Times, Carlotta Gall (integrados numa patrulha militar americana), quando acionou uma mina de fabrico artesanal, numa zona que fora dada como limpa por batedores americanos.
Este é um excerto do texto, publicado pelo NYT no dia em que ocorreu o acidente e que incluía duas fotos assinadas por João Silva além de um gráfico do trajecto da reportagem.
ARGHANDAB, Afghanistan — American and Afghan forces have been routing the Taliban in much of Kandahar Province in recent weeks, forcing many hardened fighters, faced with the buildup of American forces, to flee strongholds they have held for years, NATO commanders, local Afghan officials and residents of the region said.
A series of civilian and military operations around the strategic southern province, made possible after a force of 12,000 American and NATO troops reached full strength here in the late summer, has persuaded Afghan and Western officials that the Taliban will have a hard time returning to areas they had controlled in the province that was their base (...)
João Silva continuou a fotografar enquanto os paramédicos lhe aplicavam torniquetes e o sedavam com morfina.
O testemunho é da reporter Carlotta Gail que acompanhava o fotógrafo português quando este accionou uma mina artesanal, na província afegâ de Kandahar, perdendo parte de ambas as pernas e sofrendo lesões pélvicas.
É uma reação típica da pessoa que conheço profissional e pessoalmente desde que nos começámos a cruzar diariamente na cobertura de incidentes de violência e do fim do apartheid na África do Sul, no início da década de 90.
Foi esse o seu reflexo quando o seu amigo Ken Oosterbroek (e também reporter fotográfico) agoniava após ter sido atingido por uma bala de supostas forças da ordem que disparavam em pânico contra impis zulus, encurralados num "hostel" dos arredores de Joanesburgo.
João torturou-se depois com essa sua reacção de "sobrevivência" mas quis também perpetuar assim a memória do amigo, pelo qual não podia, em boa verdade fazer, fosse o que fosse, na altura.
Destemido e, ao mesmo tempo, sensível e humilde, o João entregava-se ao seu trabalho com uma paixão e um olhar raros, agora destacados de novo pelo director do New York Times, Bill Keller, que era na altura o correspondente do diário americano em Joanesburgo e, agora, o chefe máximo do periódico.
A sua mulher Vivian (com quem vive na África do Sul e os dois filhos do casal) foi "brifada" telefonicamente pelo cirurgião que atendeu o marido, em Kandahar e por quem ficou a saber que este ainda não está livre de perigo de vida, apesar de "extremamente forte".
João Silva nasceu em Lisboa, há 44 anos, de onde acompanhou os pais para Moçambique, ainda menino. Dali mudar-se-iam para a África do Sul durante os incidentes de violência que marcaram a independência daquele país.
Estreou-se aos 33 anos como fotógrafo profissionalno Alberton Record, um jornal local daquele município periférico de Joanesburgo, mas rapidamente se notabilizou e ganhou reconhecimento internacional.
A maior fuga de informações da ofensiva aliada no Iraque!
- 400.000 documentos secretos revelados:
- Centenas de civis abatidos em controlos de estrada americanos;
- Maioria das mortes eram civis;
- Americanos ignoraram evidências de tortura de civis por Iraquianos.
A 11 de Novembro é lançado em Portugal o livro que explica como Nelson Mandela se transformou num dos herois do nosso tempo.
Prefaciado por António Vitorino, o livro MANDELA - A construção de um homem inclui um posfácio com Graça Machel onde se revelam brechas humanas de um homem profundamente cioso da sua intimidade.
Alguém que sempre sublinhou estar longe de ser um santo, a menos que víssemos - nas suas palavras - um santo como um pecador que continua a tentar.
Um retrato de um homem que se soube construir, mudando-se a si primeiro para poder, depois,transformar o mundo à sua volta, pelo exemplo de positivismo, humildade e redenção.
A prova de que todos estamos abertos ao positivismo.
Mais de 200 pessoas já curtiram em poucos dias a página do livro MANDELA - A construção de um Homem.
A apresentação do livro estará a cargo de António Vitorino e de Cândida Pinto, durante a cerimónia marcada para as 19h00 de 11 de Novembro, no auditório Nobre do Colégio Militar (Largo da Luz - Carnide/Lisboa).
Um retrato próximo de um herói dos nossos dias e de como se transformou, a si mesmo, para poder depois conduzir nesse sentido todos à sua volta. E através do seu exemplo tornar críticos e inimigos em parceiros de solução
Copia e visita o link na net:
http://www.facebook.com/search/?init=quick&q=helder%20perdig%C3%A3p&tas=0.04486143181148805&ref=ts#!/pages/Mandela-A-Construcao-de-um-Homem/164350846925374
Um gesto impensado que custou bem mais caro à protagonista do que a multa de cerca de 285 a que foi hoje condenada por um tribunal britânico.
Mary Bale, de 45 anos, perdeu desde então o emprego (bancário) e foi alvo de milhares de mensagens agressivas tanto por internet como por correio formal, além de inúmeras interpelações pessoais directas na via pública
Diz-se arrependida de ter atirado "por brincadeira" para um caixote de lixo a gata (Lola) de um vizinho, pensando que o felino escaparia facilmente, pelos próprio meios, da clausura forçada.
Só que não só tudo foi registado numa câmara de segurança como o animal só foi resgatado ao fim de 15 horas.