Nota: Este é o fardamento interno tradicional do Colégio que agora dará lugar, progressivamente, ao concebido por Maria Gambina
Vestidos por Maria Gambina, os novos “ratas” do Colégio Militar despediram-se hoje do olhar de meninos, ou assim seria de esperar, na estreia em “teatro” militar.
Afinal a magia desceu à Terra; os graduados abraçaram-nos como irmãos, uma nova família onde procuram a partir de agora acertar o passo.
Pela primeira vez em 36 anos, o trajar interno dos “meninos da luz” pincelou-se num recorte de arco-íris, onde se conjuga o bom-gosto e um traço de irreverência juvenil, no fardar espartano.
É um acertar de passo em muitas frentes, de muitas formas. Uma escola de excelência que nem sempre assim o tem sido apercebido nas últimas décadas e urgia redireccionar. Já estive a bisbilhotar a peça de reportagem preparada pela RTP1 para o “Portugal Directo” de hoje. A não perder! Mesmo!
Um líder é como um pastor.
Caminha atrás do seu rebanho, deixando os mais aventureiros ir pastando à sua frente, seguidos pelos restantes, não se apercebendo que são conduzidos por detrás" .
Nelson Mandela -
"Long Walk To Freedom"
Era um desfecho anunciado mas nem por isso deixou de acontecer e de pôr tudo de pantanas; depois de o José Eduardo Moniz ter sido empurrado para fora da TVI, os patrões espanhois tiraram o tapete a Manuela Moura Guedes e atrás dela caiu toda a DI da emissora.
No que me toca, estou longe de gostar do estilo da "generala" por me rever pouco ou nada em informação opinativa. E já não falo da competência e nível cultural de seja quem for o jornalista/apresentador para debitar sobre tudo e mais algum pinto, do alto de um palanque de suposto perito.
Mas se este último modismo mina a credibilidade do jornalismo, travestindo a liberdade de expressão num megafone arruaceiro-opinativo, o cortar do pescoço aos "gritadores" é pelo menos igualmente grave.
O primeiro desvio traduz uma perda de referências, o segundo; uma perda de liberdades.
Mesmo quando os gritadores em causa já as mutilaram à partida, ao atropelarem a presunção de inocência até prova/juízo penal em contrário.