Há umas décadas era o “verdade e consequência” agora é o “sexting”.
O propósito é o mesmo a diferença está no rigor e nas atitudes sociais.
O primeiro dos jogos era assumidamente uma forma mais ou menos sancionada socialmente de descoberta sexual pelos mais jovens. O segundo uma versão dos nossos dias mas que pode acarretar uma acusação de pornografia em países como os Estados Unidos.
Sexting consiste na troca de fotos por email, telemóvel ou ipod, representando o/a próprio/a semi-nu/a.
Um "jogo" cada vez mais em voga e que já levou a uma série de processos em tribunal, movidos tanto contra “jogadores” como por estes contra os respectivos acusadores.
Mas nem todos os casos respeitam a “jogos” mutuamente consentidos. Um dos processos correntes num tribunal da Florida respeita a um rapaz que enviou fotos da ex-namorada nua, à família desta, após os dois terem discutido.
A questão é afinal sempre a mesma, passem as décadas que passarem e evoluam as tecnologias por onde evoluirem; a liberdade de cada um termina onde começa a dos outros. E quanto a isso, não há volta a dar.
É uma descoberta notável! Físicos franceses desenvolveram uma nova tecnologia que permite acelerar até 100 mil vezes a armazenagem e recuperação de dados em discos duros.
O 'Femtosecond' laser usa um impulso de energia de um milionésimo de bilionésimo de segundo que permite ler e inscrever dados a uma velocidade nunca antes conseguida.
A equipa de cientistas liderada por Jean-Yves Bigot conseguiu assim multiplicar exponencialmente a acuidade da “cabeça” de leitura da linguagem informática.
O único senão prende-se com as dimensões excessivas destes lasers, para utilização em microprocessadores.
Os Femtonsecond lasers medem cerca de 30 cm por 10 cm mas Bigot acredita ser uma questão de tempo que a miniaturização os produza em dimensões substancialmente mais práticas.