
O que mais me impressiona na maré de blogs, jornais, revistas e outros veículos de informação é a quantidade de portadores de “certezas”, única e absolutas, quase sempre alicerçadas em opiniões puramente pessoais.
E um exemplo onde isso transparece de forma obscenamente evidente é o que chamam de "conflito israelo-palestiniano", onde o próprio confinamento do problema a dois actores traduz a profundidade do maniqueismo em causa.
Aprofundo ainda mais a provocação; não vos dá que pensar o mar de vítimas civis e, em particular, de crianças, derivado do corrente assalto israelita a Gaza?
Pensem um pouco sobre isso. Ao final da tarde volto aqui para partilhar um pouco convosco o que me ocorre, decorrente de anos de experiência como jornalista em zonas de conflito.
Até já.