Foi um dos gigantes que mais me honrou conhecer e entrevistar. E nele sempre rever uma rectidão de valores existenciais que todos anseiam mas raros praticam.
Desmond Tutu deixa-nos uma herança e coerência, irreverência e amor pelos mais frágeis.
E um riso contagiante, naquela voz única que nunca se vergou a ninguém.
Agora retirou-se da vida pública para, nas suas palavras, abrir espaço a novas vozes que o rendam na viagem. E poder apreciar, na privacidade de quem lhe adoça os dias, o chá sul-africano rooibos, que só cresce nas terras agrestes do Karoo.