
É a excepção que confirma a regra; nunca pensei como jornalista advogar a urgência de um golpe de Estado num país. No caso presente, em defesa do povo do Zimbabué.
Quando um velho senhor (tornado autista) destroi os sonhos que ele próprio ajudou a construir e, pior do que isso, advoga que o continuará a fazer a qualquer custo, é tempo de o ajudar a descer do poder.
Hoje, aceitou levar finalmente a tribunal 10 activistas dos direitos humanos que estavam a ser torturados há três semanas pela polícia por denunciarem as atrocidades cometidas no país.
Mugabe insiste que o país é DELE (“Zimbabwe it´s mine”) e por isso irá continuar a ignorar resultados de eleições que lhe são desfavoráveis.
Num país que já foi um celeiro regional, morre-se à fome e de uma epidemia de cólera que Mugabe “decretou” terminada há duas semanas.
É preciso dizer mais?