É a negação de um processo de reconciliação exemplar mas, ao mesmo tempo, um grito de desespero de "alguens" que insistem em preservar códigos de vida politica e moralmente insustentáveis no mundo de hoje.
Argumentam, os membros da comunidade afrikaner local, terem-se remetido ao confins do deserto karoo, onde ninguém vivia, para ali poderem criar seus filhos sob valores que serão apagados numa sociedade passada a ferro culturalmente.
Argumentam ainda que os seus filhos (brancos) só terão hipóteses de emprego quando nenhuma outra raça disputar a vaga, em virtude da chamada lei de acção afirmativa.
Considerando-se vítimas de um novo racismo invertido, reclamam o direito de auto-preservação, nem que seja numa das regiões mais esquálidas do Planeta, por eles tornada sustentável.
Motivos de reflexão; Ninguém é, nunca, uma ilha de verdade.
O próprio Mandela no-lo recorda e defende; "e porque não ambos verdadeiros"?