É só um dos mais notáveis pensadores contemporâneos e forma com Nelson Mandela o "par" de maiores gigantes por mim entrevistados em 26 anos de carreira como jornalista.
Luiz De Rose nasceu há 66 anos no Rio de Janeiro, hoje completados.
Ambos, ele e Mandela, partilham imensos pontos comuns, a começar pela vertigem de espalhar ética e estética existencial à sua volta e retirar o melhor de todos e cada um de nós.
Convido-vos a quem o desconhece a visitar um farol de luz que se somou património incontornável de todos os que acreditam e remam por um Mundo melhor.
Parece-me um pouco desmedido colocar o sr. De Rose ao lado de uma figura como Mandela, confesso. Por mais apelativa que possa ser a sua filosofia de vida, que tem cativado imensos "discípulos" em todo o mundo, saliente-se que se trata de uma filosofia de vida que é "vendida", comercializada, uma verdadeira máquina empresarial que não se dirige a crianças, idosos, ou, simplesmente, a quem não tenha poder de compra! Para além disso, é inegável o "culto da personalidade" - patente em qualquer página online de um dos admiradores do mestre De Rose. O seu charme (o do mestre), mas, sejamos lúcidos, cada coisa no seu lugar. Será justo colocar nomes como Mandela, Ghandi e o do sr. De Rose no mesmo patamar??
Obrigado "anónimo" por uma opinião tão frontal. Eu não sou nem discípulo, nem aluno, nem gasto um cêntimo com a esfera De Rose e nem por isso deixo de beneficiar com a sabedoria por ela arrastada. Discordo e critico aquilo com que não me identifico, tal como o fiz enquanto nas proximidades de Mandela. Quanto a ser "justo" comparar pessoas que dedicam as suas vidas a um Mundo mais lúcido e virado para os outros, caberá à História - que não a nós - fazer tal ponderação. A "minha" prioridade na vida não é comparar quem dá mais ou menos luz, mas dar alento a quem rema por um Mundo menos egocêntrico.