O parque da Gorongosa é a maior reserva de vida animal de todo o mundo lusófono, mas este “emblema” de Moçambique é também palco da face mais controversa dos seres humanos.
A remar contra o esforço e investimento de recuperação da Gorongosa, por um multimilionário americano, foi agora revelado que mais de 3.500 animais estão ali a ser abatidos anualmente para comércio local.
Os ditos seres “racionais” argumentam esta “necessidade” pela urgência de uma fonte de receitas num espaço onde pouco mais resta em alternativa, ao arrazar de florestas para fabrico de carvão.
Ninguém lhes consegue fazer entender que esta “solução” a curto prazo é uma sentença de morte a médio prazo, por arrastar o desaparecimento dos turistas, que começavam a voltar depois de décadas de guerra civil e devastação.
...e já nem falo na insanidade dos seres “humanos” em devorar a natureza à sua volta, como se eles próprios não viessem a ser destruídos por arrastamento.