Simplesmente espectacular a abertura do Campeonato Mundial de Rugby na Nova Zelândia.
Durante cerca de um mês, 20 países disputam um título que pertence nesta altura ao país de Nelson Mandela, mas, acima de tudo, é uma montra de algo que é para mim, de longe, o desporto colectivo mais completo.
Diz-se que o rugby é uma modalidade de arruaceiros praticada por cavalheiros mas, para mim que já a pratiquei ao mais alto nível, é uma escola de virtudes ao mais diverso nível, a começar pela inviabilidade do sucesso individual sem uma articulação colectiva.
Para os menos versados, é um confronto puramente físico; nada mais longe da verdade !
Seja como for, bem mais consensual, é o espectáculo de partilha que o video acima ilustra.
Já começou!
Foi uma das experiências mais enriquecedoras da minha vida, no lema "melhorar todos os dias"!
Um projecto notável da Academia Ubuntu que semeia a luz no nosso mundo.
Obrigado!
D.R.
A magia de Mandela enfeitiça Portugal!
Carlos Queiroz convidou o capitão histórico dos campeões mundiais de rugby de 1995 a partilhar com o selecionado português o segredo que converteu um "quinze" sul-africano (então) frágil animicamente no único conjunto que travou e bateu os "all blacks" do gigante Jona Lomu.
Uma epopeia retratada no filme Invictus ( "inconquistado" ou "inconquistável" em latim) onde Morgan Freeman e Matt Damon representam fielmente os papeis de Nelson Mandela e François Piennar.
Foi só uma das histórias reais mais comovedoras e cheia de luz que já testemunhei enquanto ser humano, primeiro, e jornalista, depois.
Palavras perfeitas, pedras preciosas no sentir.
"Invictus" de Wlliam Ernest Henley, que "farolou" a verticalidade de Nelson Mandela durante 27 anos de prisão e a coerência do seu até hoje existir.
E serviu de título ao filme que nos deslumbra actualmente nos cinemas.
A mim, me arrepia e comove.
Invictus
Out of the night that covers me,
black as pit from pole to pole,
I thank whatever gods may be
for my unconquerable soul.
In the fell clutch of circunstance
I have not winced nor cried aloud.
Under de bludgeonings of chance
my head is bloody but unbowed.
Beyond this place of wrath and tears
looms but the horror of the shade
and yet the menace of the years
finds - and shall find - me unafraid.
It matter not how straight the gate,
how charged with punishments the scroll.
I am the master of my fate;
I am the captain of my soul.
Foi um dos principais “cúmplices” na magia inscrita no filme “Invictus”, centrado em Nelson Mandela e estreado quinta-feira em Portugal
Ruben Kruger soube que sofria de cancro cinco anos após ter sido considerado o melhor jogador da selecção sul-africana que se tornou campeâ mundial de rugby em 1995.
Um feito conseguido contra todos os augúrios e quando a África do Sul enfrentava um cenário de guerra civil, evitado também pelo abraço que Mandela deu à minoria branca através do rugby.
Década e meia depois, um dos principais motores dessa viragem morreu a dois meses de completar quarenta anos.
Kruger tinha apenas 30 anos quando desmaiou durante um jogo. Todos acreditavam estar no topo das suas faculdades físicas mas sofria afinal de um cancro no cérebro.
O “bom gigante”, como era conhecido entre amigos e os media sul-africanos, deixou-nos na véspera da estreia do filme “Invictus” em Portugal.
Um arco-íris hoje à noite; no final do Telejornal, RTP1, por volta das 20H45!
Um cheirinho da antestreia do filme "Invictus", a magia de Nelson Mandela pela primeira vez imortalizada num filme incontornável.
Morgan Freeman e Matt Damon no seu melhor sob a direcção de Clint Eastwood.
Não perca...a peça assinada pela jornalista Margarida Neves de Sousa e, depois, um filme que o/a vai tocar de muitas formas.
Foram duas horas de luz e empatia. Fora e dentro da tela.
Desde actuais e antigos governantes até à selecção nacional de râguebi em peso, foi unânime o aplauso do público à ante-estreia ontem à noite em Lisboa do filme Invictus, assinado por Clint Eastwood.
Para mim, soube, apesar de tudo, a pouco o retrato da magia de Nelson Mandela e talvez tenha sido menos bem conseguida passagem da tensão do jogo que sustenta o enredo (talvez por viver o rugby como antigo atleta internacional).
Se calhar, também, por ter assistido ao vivo ao referido jogo e ter acompanhado Mandela quase desde a sua libertação, em Fevereiro de 1990, até ao fim do seu mandato como primeiro presidente não branco da África do Sul.
Mas, na essência, fui dos que se comoveu (desavergonhadamente) com o reviver da magia com que Madiba transformou uma África do Sul à beira da guerra civil, num país de arco-íris.
Farol da humanidade!
Estreia amanhã em Portugal um filme-lição-de-vida.
A Embaixada da África do Sul deu-me a honra de ser um dos oradores hoje, na ante-estreia em Lisboa, de Invictus, um filme realizado por Clint Eastwood sobre um gesto mágico de Nelson Mandela.
O livro-base de John Carlin (meu colega-correspondente na altura na África do sul) faz jus em rigor, luz e dimensão ao abraço deslumbrante que reconciliou um país à beira da guerra civil.
E mais não digo! Vejam o filme. É dos documentos mais deslumbrantes a que assisti em toda a minha vida.