Em "Estórias de TV", João Paulo Dinis convida-me a relembrar algumas estórias passadas como reporter da RTP.
"Escreve" o guião do programa, que tenho "um pedaço do meu coração em África" onde, durante muitos anos, fui delegado da agência Lusa e correspondente da RTP, nomeadamente em Maputo e Joanesburgo.
Em hora e meia de entrevista revisitamos trabalhos meus como “A Caravana do Fim do Mundo”, “Coração de Mãe”, “A Herança de Nelson Mandela” e “Seguir em Frente”, com o fotojornalista João Silva.
Uma entrevista que pode ver na integra através do link:
http://www.rtp.pt/rtpmemoria/?t=Estorias-da-TV.rtp&article=2663&visual=2&layout=19&tm=48
Foi um privilégio de vida acompanhar as pisadas de Nelson Mandela durante uma década enquanto correspondente na África do Sul, mas não menos o foi testemunhar como é em cada um de nós que mora a capacidade de fazer a diferença.
Madiba no-lo mostra; cada um de nós tem uma metade de luz e outra de sombra. Se o somos assim como podemos "sublinhar" a imperfeição nos outros, "remunerando-lhes" o hemisfério de sombra?
É nossa a opção de como tocamos o próximo; pela luz ou pela sombra, como é nosso depois também o eco da opção que fizemos.
Fundir a RTPÁfrica com a RTPi deve ser das maiores atoardas avançadas numa série de ideias que rezemos alguém no governo tenha a lucidez de arquivar no lixo.
Nenhum público-alvo pode ser mais divergente do que o destas duas antenas internacionais, no entanto, aí está ! :
Mas não menos graves são as atoardas de se terminar a publicidade na RTP (alimentando artificialmente as privadas à custa dos contribuintes) e de encerrar a RTPMemória que funciona a um custo residual e é exemplo notável de rentabilização de património histórico audio-visual.
Para não falar da RTPInformação que se está a tornar rapidamente uma vencedora quando era dada por moribunda.
A seguir os mesmos "iluminados" vão dizer que a RTP não angaria receitas suficientes e é um fardo para os contribuintes!
E é em pareceres e "saberes" (?) destes que o nosso governo se vai basear para reformar as empresas públicas?
Valha-nos Deus !
Que bom foi voltar a pedalar entre gente feliz, por uma causa de solidariedade.
Seis meses após ter ido à faca soube-me, também por isso, particularmente bem terminar entre os 20 primeiros, num pelotão de de mais de sete mil participantes.
Mas a maior luz foram os sorrisos de todos os que se levantaram cedinho, numa manhã mais convidativa a mergulhos na praia, para pedalar em nome de quem mais precisa.
Sempre!
Pensa em quem amas.
Falar ou enviar mensagens ao telemóvel multiplica o risco de colisões.
O fenómeno verifica-se em muitos países... E suscita novas campanhas de sensibilização.
O livro MANDELA - A construção de um Homem está ser um sucesso de vendas de Natal.
Um mês após ter sido lançado pela Oficina do Livro, o título esgotou na FNAC e na Bertrand do CC Colombo e está em destaque no aeroporto da Portela.
Obrigado!
Carlos Pinto Coelho deixou-nos bem mais pobres após uma vida inteira a somar-nos saberes, curiosidade pelo diferente e, acima de tudo, uma paixão assumida pelas suas raízes africanas, por ele acarinhadas desde que aterrou em Moçambique com apenas um ano de idade.
Dele guardo a paixão pela cultura, o cavalheirismo, o inconformismo com a "ditadura" das audiências e, incontornavelmente, o ACONTECE!
Um homem agre e doce. Colega e companheiro, de quem eu sempre esperava, enquanto colega da RTP, palavras desassombradas, de crítica construtiva, sábia, sem vírgulas ou adornos.
Obrigado Carlos por teres acontecido. Nas nossas vidas. Até ao fim da tua.
Um livro imperdível na generosidade das palavras de António Vitorino, durante o lançamento de MANDELA - A Construção de um homem.
Páginas de luz, esperança e redenção que nos tocam de todas as formas porque se passam e passeiam nos nossos sonhos. Na herança que sonhamos para o Mundo à nossa volta.
Podemos ser imperfeitos. Sejamo-lo. Não faz mal. Mas utilizemo-lo como degrau de aprendizagem.
Escuta link anexo abaixo, de entrevista à Antena 1;
As camisolas que eu visto!
...quanto mais não fosse por ter vivido 16 anos (como jornalista) fora do meu país, em África, e aprendido assim a guardá-lo no melhor canto do meu coração.
O Maverik Run é uma das provas mais bem pagas do circuito mundial de surf, de ondas gigantes.
Este ano o teste não foi só aos surfistas, mas aos espectadores que ignoraram os avisos de marés-vivas.
O resultado...veja hoje no Telejornal da RTP1, ou fique aqui com um cheirinho!