Terça-feira, 19 de Maio de 2009

JUÍZOS APRESSADOS

 

   Onde se cruzam as fronteiras do rigor, da verdade e da vertigem em assegurar ambos, com o encaixar de "factos" em ideias pré-concebidas e a arrogância da ignorância?
 
   O caso da professora de Espinho acusada de usar suposta linguagem “imprópria” e, pior ainda, uma postura tudo menos pedagógica na condução de um conflito com alunas é disso caso gritante.
 
   Primeiro, de “escribas” (ser jornalista é algo mais do que fazer juízos apressados e coxos) a responsáveis escolares, todos se apressaram a linchar publicamente a professora.
 
   Agora (tire-se-lhe o chapéu) o jornal Público mostra hoje a outra face deste mesmo quadro, onde alunos da dita escola avançam ter-se tratado afinal de uma “emboscada” a uma professora por eles descrita como “espectacular” e uma “segunda mãe”.
 
   Enquanto não se apura onde mora a verdade, o bom nome da professora em causa já foi arrastado na lama e, como se tem tornado hábito, foi sepultada a presunção de inocência da dita cuja.
 
   Faz-me lembrar a recorrência de “notícias” contra o Colégio Militar, alicerçadas em comportamentos de desvio de alunos identificados e que são por isso mesmo alvo de processos disciplinares rigorosos (como oxalá ocorresse nos estabelecimentos de ensino públicos deste país).
 
  O grave (muito antes pelo contrário!) não é divulgar abusos cometidos – porque ainda bem que isso é feito – mas sim induzir falsamente que seriam situações sancionadas e abafadas por pessoas e um sistema com elas coniventes.
 
   O apuramento da verdade não se constroi montando uma mentira estalinista mas ouvindo de forma isenta todas as partes, cruzando os argumentos e verificando a sustentabilidade dos mesmos antes de formalizar juízos.

 

P.S. Já agora seria interessante verificar-se o que implicaria em negociatas um eventual fecho do Colégio Militar e a alineação imobiliária dos respectivos terrenos numa zona nobre de Lisboa.

     


publicado por António Mateus às 16:42
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Domingo, 22 de Março de 2009

SABERES EMPRESTADOS

 

   "O que é pior: Ser infeliz ou estar convencido disso?"

 

    - Mestre de Rose  (http://www.uni-yoga.org/blogdoderose)
 
    A vida me trouxe uma pérola para eu pousar em meu coração.

 

    Não daquelas óbviamente bem lustradas e encastradas, mas exactamente o oposto. Uma cheia de dedadas da vida, esquinada pelas quedas, com o brilho embaciado.

 
   Carente de paciência, carinho e persistência no lustrar.

   Exactamente por isso se revelou duplamente preciosa, por me obrigar a esticar meus limites, calar a vertigem de desistir, que nos subtrai o voar.

 

     Com ela veio também um saber emprestado, desse gigante do estar; Mestre DeRose. Um semeador de brilhos. Farol de tudo quanto vale a pena lutar, a começar por nós próprios.

 

    “ Se você se sente infeliz sem razão, ou o atribui a essas razões tão pequenas, talvez seja porque você é feliz demais e não está conseguindo metabolizar sua felicidade. Algo como indigestão por excesso de felicidade. Pense nisso e pare de reclamar da vida. Procure algum ideal, arte, filantropia e comece a ter que lutar por isso. Nunca mais precisará tomar Prozac”- in De Rose Blog 


publicado por António Mateus às 10:01
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Quinta-feira, 19 de Fevereiro de 2009

COLÉGIO MILITAR É TÍTULO

     Aprendi no Colégio Militar a ser rigoroso, justo e leal.   Princípios que aplico à minha maneira de estar na vida e na profissão de jornalista.
 
    Por isso me incomodam os artigos que li, em dois dias consecutivos, na imprensa sobre o Colégio Militar. E incomodam-me de duas formas;
 
1. Por esperar daquela escola uma irrepreensibilidade de métodos e ética;
2. Por não reconhecer nos artigos em questão nada que me permita concluir se houve ou não abusos aos parâmetros aceitáveis num estabelecimento com padrões de exigência muito elevados a todos os níveis.
 
   Sou ex-aluno e pai de um “rata” e, também por isso, muito atento à educação ali dada e a eventuais derrapanços ocorríveis num estabelecimento onde parte substancial da co-formação é atribuída aos graduados (alunos mais velhos e mais bem qualificados).
 
    Repito a expressão “incomodam-me” exposições mediáticas, quando feridas pela ignorância de factos essenciais a um posterior juízo equilibrado por parte dos leitores.
 
   É verdade que no Colégio Militar os alunos são levados a empurrar os limites das respectivas capacidades físicas e intelectuais.
   É uma opção consciente dos pais e (deveria ser dos alunos) que escolhem o Colégio para atingirem determinados patamares de excelência, para os quais se exigem forçosamente sacrificios.
 
   Todos sabemos que fazer, por exemplo, ginástica de alta competição, implica níveis de treino extremamente penosos para a esmagadora maioria das crianças, única forma de as fazer atingir os níveis de excelência procurados.
 
   Não consta que pais de atletas processem em tribunal os clubes ou treinadores que lhes exigem tantas vezes esforços a níveis limite.
 
   No caso pendente, das duas uma; ou estão em causa abusos ao quadro de referência explicado (e aceite) pelos encarregados de educação no acto de matrícula ou um desajuste óbvio dos queixosos relativamente àquele.
 
   Os artigos em causa não nos permitem, de forma alguma, concluir se foi um ou outro caso. Quando não se sabe ou consegue apurar e expor a verdade de forma equilibrada é sempre preferível defender a presunção de inocência e o direito ao bom nome.
    Ou sou só eu que penso assim por ser ex-aluno do Colégio Militar?

publicado por António Mateus às 14:41
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Quarta-feira, 14 de Janeiro de 2009

DESCOBERTA PAQUIDÉRMICA

A maravilha de aprender…todos os dias!

Um estudante universitário norte-americano descobriu uma presa de mamute num local que se supunha jamais ter sido palmilhado por estes gigantes.
 
O feito ocorreu na Ilha de Santa Cruz, no litoral californiano.
 
Junto com a presa foram encontrados despojos de uma grelha costal que se presume pertencente ao mesmo paquiderme.
 
Santa Cruz é a maior ilha de um grupo de oito “salpicadas” ao longo do Canal da Califórnia e que há mais de 10 mil anos estavam reunidos numa única.

publicado por António Mateus às 09:47
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Sábado, 10 de Janeiro de 2009

A BALDA DO ENSINO

 

 

Texto fictício de uma realidade cada vez menos VIRTUAL no ensino português
 
 
29 de Junho de 2009
paçei o 5º anuh. A p*ta da stora de mat, k é a nossa dt, n m kria deixar paçar pk eu tnh nega a td menus a ginástica, pk jogo bem há bola, e o crl... mas a gaija f*deu-se puke a ministra da idukaxão mandou dizer ao ppl k penxam q mandam aí nas xkolas masé pa baixarem os kornos k tds os socios com menos de 12 anus teiem de paçar... axu bem.
 
29 de Junho de 2010 
passei o 6º anuh. ainda bem q ainda n fiz 13 anus, q ódpx podia n passar, qesta cena de passar com buéda negas é só até aos 12... f*da-se, fiquei buéda f*dido na m*rda deste ano, e ó c*ralho, o pan*leiro do stor d educassão física deu-me a m*rda do 2... assim tive nega a tudo... ainda bem q a ministra da iduqaxão é porreira, ela é q é uma sócia sbem: a xqola n serve pa nada, é uma seca. tive q aprender que os K's se escrevem Q, qomo em "xqola" e não "xkola", e que "passar" não é qom Ç... a xqola é porreira só pa qurtir qas damas qd  gente se balda...
 
29 de Junho de 2011
Passei o 7º ano. Exte anuh ia chumbando pq tive nega a qase td menos a área de projetuh, mas aqela cena tb é facil, n se fax nd... Exte anuh a dt disseme q eu passava pq tinha aprendido qas fraxex qomexam qom letra maiúscula e pq m abituei a exqrever qom Q em vez de K, tipuh agora ja xei xqrever "eu qomo qogumelos qom quentruhs" em vez de "eu komo kogumelos kom kuentruhs". É fixolas, pode xer qum dia venha a ser um gamela famôzo...
 
29 de Junho de 2013
Passei o 9º ano. Foi buéda fácil, pqu a prof paxou-me logo. Fui ao quadro xqurever uma sena em qu dezia tipuh "aquela janela", e eu exqurevi "aqela janela", pqu dixeram-me qu n se xkqureve "akela", é quom Q e não quom K. Mas a profs desatinou quomiguh e dixe qu eu tnh qu pôr o U à frente do Q... Pur ixu exte anuh aprendi qu o Q leva U à frente. No próximuh anuh é o 10º, vou pá sequndária...
 
29 de Junho de 2014
Aquabei o 10º ano. Não foi muituh difícil só tive que aprender-mos a não exqureverem quom aberviaturas purque nem todas as palavras xe puderam aberviar mas ixtu foi uma bequa para o quompliquado purque quom esta sena do QU em vex de K e das aberviaturas exqueceramme de quomo é que se faxião os verbuhs nos tempuhs e nas pexoas, ou lá o que é... Mas a prof disse tass bem que no prócimo anuh a gente vê ixu.
 
29 de Junho de 2015
Passou o 11º ano. Foi mais fácil que o 10º. Aprendi que as frases devem ser mais qurtax. E aprendi também que "ano" não esqureve "anuh". Axo que no prócimo ano vai ser mais difícil. Purque a xeguir é a faquldade.
 
29 de Junho de 2016
Acabou o 12º. Fiquei buéda confuso porque tive de aprender a diferenxa entre usar o QU e o C, tipo "esCrever" e não "esQUrever". Quando eu usava o K era buéda mais fácil... A prof de português é buéda religiosa e anda a ouvir vozes de deus, porque dixe-me que eu não merexia passar, mas "xão ordens lá de xima"...
 
29 de Junho de 2017
Já fiz o primeiro ano da faculdade. Estou em ingenharia cevil na universidade lusófona. Tive um stor buéda mal iducado que me disse que eu era um ignorante porque às vezes escrevia com X em vez de CH, S ou C. Mas o meu pai veio cá com uma moca de rio maior e chegou-lhe a rôpa ao pelo. E depois fomos fazer queixa do gajo e a ministra despediu-o porque o gajo, não sei quê, parece que quis vir estragar aqui um muro nosso. Mas não sei essas senas. O meu pai é que me explicou uma cena qualquer de "danos murais"... O que é bom é que a ministra da iducação continua a mandar aqui nestes sócios da faculdade para eles não levantarem a garimpa contra nós.
 
29 de Junho de 2019
Acabei a minha licenciatura porque a ministra da iducação disse que tinhamos que passar sempre mesmo que não tivessemos notas, para não ficarmos astigmatizados. Acho que é uma cena que dá nos olhos quando se estuda muito. Agora vou fazer um mestrado e disseram-me que, quando acabar, vou ficar mestre. Eu quero ser de Kung-Fu.
 
29 de Junho de 2021
Já sou mestre. Afinal não sou de Kung Fu, sou de engenharia cevil. Os meus profs disseram que eu não devia estar em mestrado porque ainda não estava preparado, mas eu disse que o meu pai tinha uma moca de rio maior e que era amigo da ministra e já tinha mandado um bacano da laia deles para a rua e eles calaramsse. Agora vou fazer um doutoramento, porque a ministra da iducação diz que se não deixarem um aluno fazer o doutoramento só por causa das notas, ele fica com a auto-estima em baixo e isso perjudica a aprendizajem.
 
29 de Junho de 2023
Sou doutor. O meu orientador da tese ficou muito satisfeito porque eu já não dou erros ortográficos: ao longo destes dois anos, aprendi a escrever "engenharia civil" em vez de "ingenharia cevil" e também porque aprendi que a ministra é da "educação" e não da "iducação", mas lê-se assim. Entretantos casei. A minha dama chama-se Sónia e os pais dela ficaram muito felizes por ela ir casar com um doutor em engenharia civil. Ela não sabe ler nem escrever: só fez até ao 2º ano da licenciatura e depois foi trabalhar para o Minipreço. Já tá grávida.
 
29 de Outubro de 2023
Nasceu o meu filho! Chamei-lhe Júnior porque ele é mais novo que eu.
 
29 de Agosto de 2029
O Júnior vai fazer 6 anos daqui a 2 meses. Devia entrar para a escola este ano, mas estive a pensar muito bem e não o vou pôr na escola. Ele não precisa daquilo para nada, aprende em casa. Eu ensino-lhe a ler, que sou doutor, e a mãe ensina-lhe a fazer contas, que é caixa no Minipreço. A escola não vale nada. Acho que o sistema de ensino hoje em dia é uma m*rda. No meu tempo é que era bom.
 
 

publicado por António Mateus às 14:02
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Quinta-feira, 8 de Janeiro de 2009

IVOR THE ENGINE

 
Há pérolas de magia tornadas intemporais pela forma como vestem de simplicidade as referências mais profundas.
 
 
O nome “Ivor the engine” poderá não dizer absolutamente nada à esmagadora maioria dos internautas que visitarem este blog, mas tocará certamente os que investem mais do que um primeiro olhar, no enriquecimento de si mesmos.
 
Através do clip acima “ripado” abro-vos o cortinado desse teatro.
 
Tente. Experimente. O mais que se arrisca é a uma boa surpresa!
 
 

publicado por António Mateus às 12:18
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Sexta-feira, 19 de Dezembro de 2008

FUTEBOL MAGIA

 

  De futebol está o inferno cheio, diria o mais ferrenho adepto da chinchada tugolesa, face ao buraco negro em que parece mergulhar a selecção nacional e os tradicionais ditos “grandes”.
 
  No negrume em que alguns marinam sua bílis, se perde de vista a casa de partida de qualquer desporto, que – na sua génese – tem de passar sempre pelo lado lúdico, primeiro, e, depois, de construção humana.
 
  O mal não está, nem pode estar, no esgotar do arco-íris - mais do previsível e anunciado – da chamada “geração de ouro” e da qual ficou apenas o fogo-fátuo de um menino cujo ego emprenhou demasiado cedo.
 
  Diz a sabedoria popular que há males que vêem por bem. E este – mais do que provavelmente – parece ser o caso.
 
  Se não sabemos conviver com o futebol sem que este se torne um veículo anestesiador da urgência de lucidez e inteligência nas nossas existências ou um depressor em caso de derrota, o melhor é voltarmos mesmo à casa da partida.
  Tipo jogo do Monopólio.
 
  Lembram-se dos tempos em que metíamos o gordinho à baliza e escanzelávamos depois as caneças em futeboladas tarde fora, noite adentro?
 
  E não é para isso que nasceu e serve o desporto?

publicado por António Mateus às 16:08
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Quinta-feira, 18 de Dezembro de 2008

DEFENDAM OS PROFESSORES!

 

  

  O período de colocação de professores da educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário, bem como da educação especial, aumenta já em 2009 de três para quatro anos.

 

  A alteração consta  em decreto-lei e determina que o novo concurso de professores, agendado para o próximo ano, tenha por isso efeitos até 2013.

 

  É uma pequena migalha, mais do que lógica, no sentido da estabilização de vida de quem constroi o futuro da nossa sociedade, uma lógica que urge estender a outras “rectaguardas” da profissão de docente.

 

  Ou bem que se pretende professores dedicados, talentosos e que vistam a camisola, ou se os crucifica, resumindo o apelo do exercício a “missionários”, carolas ou gente que a executa por frete ou impossibilidade de melhor emprego.

 

 

 


publicado por António Mateus às 02:12
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Sexta-feira, 12 de Dezembro de 2008

SER PROFESSOR

 

 


  Um velho professor assistia no páteo degradado da escola, ao atirar displicente de latas usadas pelos alunos, para o chão de cimento,  qual destino lógico dos desperdícios humanos.
 
  Há mais de 20 anos que ele se orfandara do existir e do saber de vida de sua companheira, que com ele arriscara a mais improvável das relações.
 
  Ela era toda vertigens de tocar, mudar e arriscar. Ele, um beirão reservado, homem dos xistos, vivendo a vida às arrecuas, como se no estacionar existencial em marcha atrás estivesse sempre seguro de poder fechar as escotilhas e partir.
 
  Ali, no páteo, da escola grafitada, ele assistia agora ao voo das latas amachucadas, e abençoava os tesouros de conversas por eles somados, ao longo dos anos, em que aprenderam a fundir olhares e carinhos.
 
  Numa sabedoria serenadora, conquistada com os brilhos de um. E do outro.
 
  Ela lhe pegara na mão da vida, semeando-lhe temperos que eram só dela. Diferentes dos dele. Ele, impregnara-os de existires, contemplações de tempos com outro tempo.
 
   Aos poucos, a vida somara-os um. Em pista única. Onde ele era agora corredor singular. Ou assim se sentia deste a morte dela.
 
  Até acordar professor. No coração e na vertigem, como se somara no existir com ela.
 
  Por isso, naquele dia, levantou-se do banco do páteo, sorriu aos alunos. Pegou numa das latas e depositou-a no lixo.
 
  Naquele instante, a companheira ressuscitou semente. Dentro de todos os que o viram desenhar um arco-íris, num brilho de lata.

publicado por António Mateus às 12:50
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Quarta-feira, 19 de Novembro de 2008

Liberdade a ferros

   
   A liberdade de uns acaba onde começa a dos outros: Um princípio pacífico? Ou nem por isso?
 
   Ora vejamos e aplicando um braço-de-ferro que marca a actualidade em França (mas bem poderia transbordar para o rectângulozito luso):
   - Os sindicatos dos professores gauleses convocaram uma greve nacional para Quinta-feira, dia 20 de Novembro, que se configura de adesão maciça.
 
  Até aí tudo bem. O exercício democrático “civilizado” prevê o recurso à paralização laboral como  um dos passos legítimos de “negociação”, independentemente dos transtornos decorrentes de tal medida.
 
   E se os pais dos “meninos” privados de aulas ficam a braços com o que fazer com os seus rebentos “nesses-dias-sem-aulas”, o mesmo poderá argumentar-se relativamente a todos os lesados por disputas laborais nos mais diversos sectores.
 
  A força reivindicativa dos grevistas é, aliás, proporcional à escala de decibeis do coro de protestos dos lesados.
 
  Delicado é o teste imposto pela greve à nova legislação gaulesa, que obriga as escolas Primárias e Pré-Primárias (ou respectivos enquadramentos municipais) a garantirem o acolhimento e ocupação dos educandos sem aulas, durante a paralização dos respectivos docentes.
 
  O assunto merece destaque de primeira página no jornal “Le Monde” de hoje, mas aqui, em Portugal, opta-se por discutir pela "pintelhésima" vez as cacafonias dos políticos e falar-se (sem se perceber nada) dos modelos de avaliação dos professores.
 
 Só alguém ignorante ou de má-fé pode vislumbrar aqui uma conspiração colectiva de fuga às avaliações por parte de uma classe que vive toda a carreira sob permanente escrutínio.
 
 
 

publicado por António Mateus às 15:33
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