Fumo sem fogo! Assim o garante o director-geral da candidatura ibérica à realização do Mundial de futebol de 2018
A Gazzetta Dello Sport adianta que Miguel Ángel López já respondeu à FIFA sobre as suspeições levantadas, quanto a uma alegada troca de favores com o Qatar.
Lopez assegura que portugueses e espanhois estão de consciência tranquila nesta matéria e que, contrariamente ao alegado, não firmaram qualquer acordo de reciprocidade no apoio a candidaturas de terceiros.
Um jornal britânico alegou que a candidatura ibérica teria estabelecido um pacto de permuta de votos com o Qatar, país candidato à realização do Mundial de 2022 e, a partir daí, Portugal e Espanha passaram a ter uma dificuldade adicional a vencer no pesar final da balança.
Que há fumo, há...não se sabe ainda é bem onde está o fogo que a produz; A Inglaterra é também candidata rival de Portugal e Espanha à realização do Mundial de 2018...
Não ponho as mãos no fogo, nem por uns nem por outro, mas para quem gosta de História...basta rever os dossiers dos ditos velhos aliados.
Mourinho está em alta nos media espanhois depois das últimas exibições do Real Madrid.
Estes são alguns dos títulos que dão hoje corpo a esse estado de graça no olhar de dois dos principais jornais diários castelhanos.
O técnico português sorri mas não se deslumbra, após semanas a ser trucidado pelo sub-rendimento das suas estrelas milionárias.
Mou reconhece melhorias nas ultimas prestações da equipa madrilena, mas recorda que a boa, como a má-forma, resultam de trabalho e talento, mas também uma percentagem de sorte.
A inteligência está em reduzir, ao mínimo, a dependência do factor sorte, na busca do resultado positivo.
Mourinho o la inteligencia del camaleón
Guardiola no sabe gestionar a 22 estrellas, Mourinho sí!
El Bernabéu se enamora
Mourinho: "España no conoce a Ibra"
O capitão do Real Madrid defende, pelo vistos, tão bem a baliza espanhola como os deslizes da namorada.
Sara Carbonero afirmara primeiro que o sub-rendimento de Cristiano Ronaldo se devia a ser egoísta e não um abaixamento de forma.
Mas depois, confrontada com a polémica levantada, argumentou ter sido citada fora de contexto.
...mesmo quando o clip abaixo prova não ter sido esse o caso, mas antes ter-se limitado a dizer o que ela e muitas outras pessoas pensam.
Só que ser namorada do capitão de equipa de Ronaldo é um pau de dois bicos para Carbonero; pode aumentar as audiências à jovem jornalista mas condiciona-lhe também a latitude opiniativa, pelo menos em público.
Valeu-lhe agora o carinho de um guarda-redes "diplomata" que, pelos vistos, é tão destro a defender as balizas do Real e da selecção espanhola, quanto as gaffes da namorada.
E afinal Ronaldo pode ser e é mesmo "egoísta"...mas de forma benigna!
Quem o diz é Casillas. Oié!
O elogio é de um dos principais jornais espanhois;
A costa vicentina portuguesa, entre Sagres e Odeceixe, é uma das zonas mais bem conservadas de todo o litoral europeu.
Sob o título "praias mágicas" o El Mundo dá destaque de primeira página a esta faixa do litoral português, num artigo cujo impacto em termos de procura turística, poderá alongar o fim de estação naqueles azimutes.
http://www.ocholeguas.com/2010/08/13/europa/1281697486.html
A uma semana de completar 92 anos, Nelson Mandela foi a presença mais aplaudida na final do Mundial de futebol na África do Sul.
No mesmo local onde há 20 anos liderou o seu primeiro comício após ser libertado da prisão, Madiba esteve em campo apenas alguns minutos, mas recolheu o aplauso unânime e entusiástico dos mais de 90 mil espectadores que esgotaram a lotação de Soccer City.
Para os livros oficiais fica a vitória da Espanha sobre a Holanda por 1-0, com um golo de Iniesta a dois minutos do final do prolongamento.
Mas fora da paixão nacionalista, de vencedores e derrotados no plano desportivo, fica o sorriso contagiante daquele grande senhor que se mantem um farol de toda a humanidade.
Reportagem crua para Cristiano Ronaldo.
A televisão espanhola Cuatro registou (em três minutos de imagens editadas) a fragilidade emocional do capitão português num jogo que custou a eliminação dos "navegadores".
A reportagem da Cuatro irritaria mesmo CR depois de manter focadas nele diversas camaras, durante o Portugal-Espanha.
“Assim não ganhamos Carlos (Queiroz)” chegou a gritar a Queiroz, quando este trocou Hugo Almeida por Danny...
Já no final do jogo, fica o registo de uma série de atitudes “menos contidas” com os reporteres de imagem espanhois.
Três grandes lições a tirar para Portugal do jogo com a Espanha:
a) Se dúvidas houvesse, foi mais uma vez óbvio que Cristiano Ronaldo não pode ser o capitão; desaparece o guerrilheiro, a equipa fica "liderada" por alguém que (pelo fardo?) se torna uma sombra de si mesmo... e quando um capitão não corre atrás da bola, é o primeiro a baixar os braços e não dá a cara pela equipa na hora da derrota (recusou-se a falar aos jornalistas) que "alma" transmite ele à equipa?
b) Pode Portugal jogar de outra forma e esperar melhor sorte no Europeu, quando Queiroz insiste que a equipa actuou com garra frente a uma Espanha de quem levou uma lição exactamente nessa mesma atitude?
c) Quando Meirelles, Simão e Pepe estavam claramente em dia não, que faziam Fernando Mendes, Deco e Liedson no banco até meio da segunda parte e o que continuou Deco a lá fazer, até ao apito final, quando a equipa gritava por um abre-latas pensador?
Ninguém corrige o que não vê...
Penoso, mas pelos motivos opostos, foi assistir às lágrimas do Eduardo, um gigante de tal escala que o seu homólogo, Casillas, correu de baliza a baliza, no final do jogo, a abraçá-lo.
Parabéns à Espanha que acabou por ganhar - graças a um golo marcado em posição irregular, é verdade - mas mostrou do primeiro ao último minuto que os jogos se ganham com querer, determinação e a pressionar o adversário, forçando-o a cometer erros, até a sorte lhe sorrir.
Os dois finalistas do Mundial de 2006, Itália e França, não se deram bem com os ares de África e fizeram as malas logo na primeira fase.
Recomenda-se paciência aos proverbiais carrascos das cores lusas, particularmente às divas francesas que depois de "escreverem à mão" o passaporte para a África do Sul, à custa da Irlanda, (golo decisivo marcado à mão por Henry) vão agora ser sujeitos em Outubro a uma sabatina de "Estados Gerais" do futebol.
Quando jogar à bola se torna assunto de Estado será que não se deveria parar e aprender um pouco com o desportivismo e graciosidade com que a África do Sul, país anfitrião, saiu de prova com um sorriso?
Um sinal do que nos espera; a agencia espanhola de informação EFE vai cortar em 4,5 % os salários de 900 funcionários em alternativa a despedimentos ainda mais penosos.
Todo o mundo fala do mega aperto de cinto imposto à Grécia e que sombras negras rondam Portugal mas até à data os salários dos que ainda retêm os postos de trabalho neste país mantêm-se intocados....por enquanto, acrescento eu.
Em Espanha, que foi (na última década) uma referência de crescimento económico, os funcionários da EFE iniciaram hoje uma greve de dois dias que de pouco ou nada lhes valerá.
Face à quebra de publicidade a nivel mundial a administração da empresa terá de reduzir este ano os encargos salariais em 2,2 milhões de euros e a alternativa a cortes salariais é o desemprego ou o encerramento de inúmeros serviços.