Um livro de luz e saberes emprestados de um ser humano deslumbrante e que já atingiu a quinta edição.
MANDELA - A CONSTRUÇÃO DE UM HOMEM está à venda a preço especial no stand da Oficina do Livro, no bloco da Leya, da Feira do Livro de Lisboa.
Eu vou estar lá assinar autógrafos aos interessados no domingo dia 2, pelas 16h30.
P.S. Para os que prefiram fugir a multidões de feiras, o livro está também à venda (com exposição notável) no My Study Space, Rua Acácio Paiva - 18D, Alvalade, Lisboa.
Para todos os que fazem da vida uma oportunidade de abraçar os outros.
Somos o que semearmos à nossa volta; obrigado pela vossa mão jardineira.
Esta é a história real - sem vírgulas políticas ou interesses directos ou indirectos, seja no que for que não seja o relato puro - do atropelar de tudo cometido na independência de Angola.
Uma memória que fica para a História.
Aqui contada na primeira pessoa.
Dois hoteis africanos foram eleitos os melhores do mundo pela revista especializada Travel and Leisure.
O primeiro (ilustrado pelo video acima incorporado) fica na Tanzania e o segundo na África do Sul.
Um outro olhar sobre um continente de que a maioria das imagens televisionadas são de miséria e degradação; humana e material.
Grafismo: NYT
O alerta é do New York Times:
As mesmas forças que conseguiram, finalmente, o sufoco da economia portuguesa comprometem o futuro das restantes democracias ocidentais, em termos de latitude fiscal e não só.
Leia por si o artigo e verifique a solidez desta análise:
http://www.nytimes.com/2011/04/13/opinion/13fishman.html?src=ISMR_AP_LO_MST_FB
....mas este alerta levanta uma interrogação preocupante sobre a lucidez dos lideres ocidentais, quando parecem mais preocupados em apontar dedos do que em identificar e atacar um problema, predatório, que lhes baterá à porta, mais tarde ou mais cedo, em efeito dominó.
Há muito tempo que era um aperto previsível.
Tanto que há mais de um ano me sentei com os meus dois meninos para lhes explicar os cortes acentuados que iríamos fazer nas despesas familiares, antecipando o cenário hoje despido.
É tão "lógico" e sólido como isto; se desde o PREC (dos anos 70) o país consomia muito mais do que produz restavam duas alternativas; viver de um crédito suportado através de sucessivos empréstimos adicionais ou tornarmo-nos caloteiros recorrentes.
Apsar de tudo, a avestruz pôde continuar a enterrar a cabeça na areia enquanto os agentes financeiros internacionais não encontraram os nichos de enriquecimento do ataque a moedas comuns e do piranhar das dívidas soberanas.
A agravar as coisas, tivemos um governo emasculado e pouco atreito à imperiosidade de procurar consensos na altura do aperto, um vampirismos das fragilidades económicas que tornaram sucessivamente obsoletos os sucessivos PECs e uma posição hipócrita e predatória que pôs os interesses político-partidários à frente de um sentido de Estado que se exigia no combate a um problema comum.
Agora, o cenário volta a ser previsível, resta saber se a lentidão de leitura apertará ainda mais a corda no pescoço do "infractor".
Antes que os noticiários nos tragam nas próximas semanas a imposição de cortes de subsidios de férias e de natal e, mais uma vez, de salários. A redução de pensões e de deduções fiscais e um corte substancial nas despesas solidárias do Estado, eu vou apenas prosseguir o que faço há dois anos;
acabaram-se todas as despesas não-essenciais e estica-se ao limite o reaproveitamento e racionalização de recursos.
Mesmo assim, veremos se chegará governar-se o país como os nossos avós geriam as suas finanças domésticas; amealhando os vinténs e consumindo apenas o que se tem.
A alternativa seria agravar ainda mais o abismo ou roubar o futuro aos nossos filhos.
Quando um país se afunda a níveis sem precedentes na era moderna é, no minimo, de profundo mau-gosto abardinar-se o contexto em que hipotecamos o nosso futuro e, pior ainda, o dos nossos filhos.
José Sócrates cometeu certamente erros de processo graves numa sociedade democrática moderna, especialmente quando as medidas em causa arrastam sofrimentos adicionais a contribuintes já em apuros.
Mas o facto é que nunca a oposição avançou propostas eficazes alternativas às medidas impopulares avançadas por Sócrates.
E quando o lider do principal partido da oposição (PSD) admite que provavelmente aplicaria medidas análogas às do PEC chumbado quarta-feira e que o está em causa é a credibilidade de quem assina as medidas e não a adequação destas, é caso para gritarmos por socorro.
E ninguém nos salva destes políticos todos? Será que não podemos vendê-los a Bruxelas a troco da dívida?
Depois do levantamento na Tunísia, o norte de Africa arde no país dos faraós.
Volatilidade de uma das regiões pilares da segurança mundial alimenta apreensões.
Eventual derrube de Mubarak terá implicações macro-políticas consideráveis.
O New York Times ofereceu lugar nos quadros da empresa ao reporter de imagem português que sofreu a amputação parcial de ambas as pernas ao pisar uma mina anti-pessoal no Afeganistão.
http://lens.blogs.nytimes.com/2010/12/09/a-special-visit-for-joao-silvas-recovery
O acidente ocorreu quando João Silva acompanhava uma jornalista do New York Times, durante uma reportagem em Argandhar, uma zona particularmente perigosa daquele país.
João Silva trabalhava à peça para o jornal diário americano que em vez de o deixar "cair", perante a gravidade da lesão, assumiu todas os encargos médicos de recuperação do foto-jornalista português e, agora, integrou-o nos quadros da empresa.
Há gestos humanos que nos deixam sem palavras. Pela positiva.
E este é, certamente, um deles!