Oppenheim sempre soube fazer a sua própria vanguarda e inovação e explorou o terreno da vídeo-arte conceptual, muitos anos antes de esta ter a transcendência que alcançou mais tarde.
Os homens também choram...ao contrário do que nos ensinaram em meninos.
E ainda bem. Lava-nos por dentro. Pinta-nos arco-íris no coração
Obrigado vida pelos obstáculos. A oportunidade de aprender a ser melhor.
E a ti que me seguras quando tudo abana à volta e me guardas em teu colo.
Até o vento passar.
Somos poeiras. Brilhos fugazes na pontinha do arco-íris.
Milagres pintados num sorriso se assim o quisermos ser.
Ver. Semear à nossa volta.
Quem é a mulher de armas que conquistou o Brasil?
Sobreviveu recentemente a um cancro e, aos 19 anos, à tortura na prisão.
É a primeira mulher a assumir a presidência do maior país do Mundo que fala em português.
Pode-se não gostar, ideológica ou pessoalmente, mas escutem-na. É a voz lusófona que vai falar mais alto no Planeta.
É uma factura de amor.
Um estudo cientifico mostra que o cancro da mama aumenta em 39 por cento o risco de hospitalização dos parceiros afectivos da paciente.
O Journal of the American Cancer Society alerta, assim, para o impacto humano e social desta forma de cancro.
Tal como no caso dos homens, relativamente ao cancro na próstata, o estigma psicológico e afectivo recaente sobre o paciente, é cada vez mais divulgado e trabalhado. Mas bem mais silenciosa é outra forma de sofrimento; a que quem o/a ama.
O estudo agora anunciado centra-se apenas no caso do cancro da mama e detecta uma verdadeira "factura do amor";
É um grito de alerta para o que deveria ser óbvio; A vida é algo demasiado precioso para não lhe darmos o melhor de nós em cada minuto.
Não a desperdicemos a alimentar sombras.
É um privilégio semear amor à nossa volta.
http://www.cancer.org/Healthy/InformationforHealthCareProfessionals/OtherLinks/index
Conheci-o já no virar da idade adulta, em Melides, casado com a Cláudia Cadima.
Sempre o admirei como ser humano, pessoa linda de luz que nos fazia sorrir, nas nossas fragilidades, reinventando a simplicidade de sermos irmãos.
Há meses deixei aqui no Selva Urbana, este trailer onde ele nos re-acordava a urgência de nos amarmos, de buscarmos ternura e a partilharmos como gotas de orvalho.
Benzendo-nos a nós próprios nesse processo.
Fazia-o com a lucidez redobrada de quem já sabia ter seus dias contados mas continuava, em cada reacordar, a beijar a vida como o milagre que ela é.
Hoje deixou-nos e foi descansar para sempre no nosso coração.
Obrigado António Feio por tudo o que nos ensinaste.
Nunca fui fundamentalista sobre nada, mesmo sobre o tabaco que me obrigaram grande parte da vida a respirar.
Mas adoro o humor com que esta série de anúncios parodia um estranho hábito, cujo protagonista raramente se apercebe do desconforto por si distribuído à sua volta ou se preocupa com os danos à saúde de terceiros.
Rir é sempre um bom remédio. Até porque engasga quem fuma!
De cancro despediu-se de nós Dennis Hopper, um dos actores marcantes da minha adolescência.
Recordo-o em filmes emblemáticos como Easy Rider, Apocalypse Now e Blue Velvet.
Obrigado pelo talento...e o que nos fez sonhar.
Sem vergonha, se varandou uma lágrima nos olhos do meu coração.
Esta mensagem de alguém minado por um cancro devastador, que insiste em trocar o fel por mel, nos relembrar o caminho de luz, o espalhar de amor, o semear de arco-íris no nosso existir.
Obrigado a todos os que o fazem e assim se tornam, diariamente, meus irmãos.
Foi um dos principais “cúmplices” na magia inscrita no filme “Invictus”, centrado em Nelson Mandela e estreado quinta-feira em Portugal
Ruben Kruger soube que sofria de cancro cinco anos após ter sido considerado o melhor jogador da selecção sul-africana que se tornou campeâ mundial de rugby em 1995.
Um feito conseguido contra todos os augúrios e quando a África do Sul enfrentava um cenário de guerra civil, evitado também pelo abraço que Mandela deu à minoria branca através do rugby.
Década e meia depois, um dos principais motores dessa viragem morreu a dois meses de completar quarenta anos.
Kruger tinha apenas 30 anos quando desmaiou durante um jogo. Todos acreditavam estar no topo das suas faculdades físicas mas sofria afinal de um cancro no cérebro.
O “bom gigante”, como era conhecido entre amigos e os media sul-africanos, deixou-nos na véspera da estreia do filme “Invictus” em Portugal.