Somos um país de gente sisuda por muito que gostemos de acreditar que não.
O primeiro sinal disso está no rótulo de “falta de maturidade” ou de “fiabilidade” entre nós apenso às pessoas de gargalhada fácil.
O outro, na forma como castramos ou tornamos tabú o falar-se de áreas tão importantes como a sexualidade.
Quem visita sazonalmente este blog sabe que gosto de provocar, para não dizer, chocar, essas albardas no sentir e por isso vos deixo a sugestão de visitarem o link abaixo anexo, relativo a “adereços” e respectiva utilização.
Garanto-lhe que irá sorrir com algumas sugestões e crenças!
Sabia por exemplo que os vibradores foram inicialmente criados para tratar a “histeria feminina”?:
Aí está o que os especialistas há muito prenunciavam; Angola ultrapassou a Nigéria como maior produtor africano de crude, graças a uma inversão dos respectivos quadros de segurança.
Enquanto a guerra civil e a instabilidade a ela associada são um um pesadelo cada vez mais remoto em Angola, mais a Norte, o Delta do Niger é terreno fértil de guerrilha.
Na hora de balanço das respectivas produções em Junho, Angola somou assim, sem surpresas, uma média de 1,8 milhões de barris diários de petróleo contra 1,7 da Nigéria.
E isto, sublinhe-se, apesar de especialistas como Tom Pearmain, da IHSGlobal Insight, sustentar que a Nigéria tem uma capacidade natural de produção de petróleo superior à de Angola, num rácio de 4 para 3.
Mas quando a estabilidade da Nigéria é um cenário, pelo menos para já, algo nebuloso, será seguro antecipar uma corrida global sem precedentes ao próximo licenciamento de exploração petrolífera em Angola, apontado para o próximo ano.
É só o ser humano mais deslumbrante que já conheci nas minhas voltas pelo mundo e que foram imensas, ao longo de 22 anos como jornalista.
Nelson Mandela, ou Madiba de nome de clâ e em tratamento afectuoso, é já fisicamente uma sombra pálida do ser que nos deu a todos muito mais do que será razoável esperar de um ser humano.
Hoje, este xhosa sul-africano completou 91 anos e poucos mais deverá partilhar ainda connosco.
Durante os 12 anos em que o acompanhei directa e indirectamente como jornalista na África do Sul, aprendi que aquilo que os media dele passam (aliás como da maioria das coisas) são apenas lugares comuns, uma caricatura da sua real escala e valor.
Nele o que mais me toca não é a ausência de azedume pelas violências e encarceramento a que foi sujeito por se bater pelos direitos humanos, mas sim a sua noção de bem colectivo, o sentido de Estado, o respeito imenso pelos outros e a sedução pelo pensamento diferente.
Ao contrário do que é prática nos nosso locais de trabalho e em quem nos governa, Mandela sempre se rodeou por quem pensava de forma distinta da sua, dos que o criticavam, por entender ser essa a única forma de se acrescentar, adicionando-se na diferença.
Hoje, para lhe devolvermos um pouco dessa luz, ou estarmos à altura dela, somos convidados a aderir ao Dia de Nelson Mandela e a passarmos a adoptá-lo como uma jornada mundial anual, dedicada a fazer algo pelo próximo e pelo Planeta em que vivemos.
No Radio City Music Hall, em Nova Iorque, dezenas de estrelas do rock de todo o mundo vão juntar a sua voz a esse apelo colectivo, num mega-concerto que será transmitido à escala global via internet.
Há 67 anos que Mandela aderiu activamente à luta pela defesa dos direitos humanos. No sábado pede-se a cada um de nós que dê 67 minutos do seu tempo, a tornar este mundo, um lugar melhor
Imagine um país - neste caso o Congo - onde ocorrem pelo menos sessenta violações diárias cometidas por militares governamentais.
Apesar dos alertas lançados por diversas ONG´s, quase oito mil casos foram reportados às autoridades só em 2008 e falamos, sublinho, apenas de casos reportados (que são em si uma fracção dos realmente ocorridos).
Mais grave ainda é a denúncia feita agora pela Human Rights Watch, segundo a qual o número de violações naquele país triplicou até aqui este ano.
Um pesadelo que nos deveria chocar e mobilizar a todos? Hmmm... pois... Posso-vos deixar um desafio de trabalho de casa?
Prestem atenção aos jornais e telejornais hoje à noite e vejam se existe a mínima referencia que seja a este relatório ou ao crime contra todos nós por ele denunciado.
O virar da cara ou o silêncio nestes casos não será uma conivência com quem os faz?
É indicativo da nova realidade da sociedade portuguesa que, pelos vistos, só passa ao lado das prioridades editoriais dos nossos media.
Angola é indiscutivelmente o maior foco de interesse externo do empresariado português e da nossa emigração mas ninguém o diria se tivesse por base de análise os nossos jornais/telejornais.
E o motivo é só um: alguém inventou - acreditem ou não os não-jornalistas - que África "não faz audiências" (eu diria que o problema é antes a cada vez maior ignorância sobre o tema de quem define os alinhamentos).
Mas como a vida prossegue o seu rumo, mesmo à revelia dos media (que paradoxo!) os dados agora revelados pelo SEF não deixam margem para dúvidas; pela primeira vez desde a independência de Angola o número de emigrantes angolanos em Portugal baixou.
De 32.728 passaram a 27.619, no ano passado, enquanto o número de portugueses que procuram Angola não pára de aumentar e só é de alguma forma restringido pelas dificuldades na obtenção de vistos.
É caso para dizer; acordem jornalistas!
África e Angola têm de assumir nas páginas e alinhamentos dos nossos jornais o mesmo relevo que ganham cada vez mais junto dos portugueses senão admirem-se de um dia fazerem jornais só para consumo dos amigos e da respectiva família.
A enfermeira responsável pela morte de um bebé prematuro em Espanha, por erro clínico, não tinha qualquer experiência em cuidados neo-natais.
O incidente vitimou um bebé que fora dado à luz com 28 semanas por morte da mãe,10 dias antes, devido ao vírus da gripe A.
O bebé morreu por lhe ter sido inserido soro lácteo por via intravenosa em vez de no estômago através de sonda.
A enfermeira e a respectiva auxiliar foram suspensas enquanto decorrem investigações.
A direcção do hospital Gregorio Marañón descreve o ocorrido como "um erro terrível".
A ideia é tão criativa como “moderna”.
Um bordel de Berlim decidiu apoiar o combate à degradação ambiental oferecendo um desconto de cinco euros aos clientes que lá cheguem viajando de bicicleta.
O sucesso da iniciativa do bordel “Maison d´Envie” parece ser uma realidade, pelo menos em termos de descongestionamento de trânsito nos quarteirões próximos.
Para não falar, é claro, no verdadeiro centro “funcional” do bordel, que passou a atrair novos clientes, seduzidos pelo marketing “ecológico” e pelo desconto de tarifas.
Não será displicente recordar que a prostituição é legal e registada na Alemanha, país onde existem cerca de 400 mil profissionais “encartadas”.
Resta saber se as profissionais do "Maison D´Envie" também têm benefícios salariais (ou apenas de saúde) se pedalarem a caminho do trabalho.
Uma prestigiada jornalista sudanesa foi presa por usar calças num restaurante e arrisca-se a receber 40 chicotadas por tal “afronta” às leis islâmicas.
A também funcionária das Nações Unidas no Sudão foi levada para uma esquadra da polícia, junto com outras 12 jovens (pelo mesmo crime), numa rusga a um restaurante da capital sudanesa.
Três das detidas já foram desde então chicoteadas após assumirem a ofensa às leis de sharia.
Lubna Ahmed al-Hussein escreve para o jornal sudanês Al-Sahafa.
Já sabíamos que em Luanda existia um dos maiores mercados de contrabando de África, agora ficámos a saber que Moscovo era a "sede" do maior da Europa.
Dá pelo nome de "Cherkizovsky" e empregava mais de 100 mil pessoas, segundo o presidente da Federação de Imigrantes na Rússia.
E digo "era" porque acaba de ser encerrado por imposição das aurtoridades municipais e fiscais.
A Federação de Imigrantes sublinha que o acto judicial deixou no desespero milhares de famílias cuja subsistência depende agora da caridade, como "sopas de pobres" que passaram a ser distribuídas diariamente no local onde funcionava o mercado.
A polícia russa já tinha efectuado uma mega-rusga ao Cherkizovskyi em Setembro, altura em que apreendeu centenas de contentores com bens avaliados e mais de milhão e meio de Euros.
- elo de ligação
- acabamento final
- certeza absoluta
- quantia exacta
- nos dias 8, 9 e 10, inclusive
- juntamente com
- expressamente proibido
- em duas metades iguais
- sintomas indicativos
- há anos atrás
- vereador da cidade
- outra alternativa
- detalhes minuciosos
- a razão é porque
- anexo junto à carta
- de sua livre escolha
- superávit positivo
- todos foram unânimes
- conviver junto
- facto real
- encarar de frente
- multidão de pessoas
- amanhecer o dia
- criação nova
- retornar de novo
- empréstimo temporário
- surpresa inesperada
- escolha opcional
- planear antecipadamente
- abertura inaugural
- continua a permanecer
- a última versão definitiva
- possivelmente poderá ocorrer
- comparecer em pessoa
- gritar bem alto
- propriedade característica
- demasiadamente excessivo
- a seu critério pessoal
- exceder em muito
Por exemplo, 'surpresa inesperada' ou 'subir para cima' .
Existe alguma surpresa esperada? Ou alguém sobe para baixo? É óbvio que não.