O filme "Invictus" estreia na próxima semana em Portugal!
É só uma das histórias reais mais comovedoras e cheia de luz que já testemunhei enquanto ser humano, primeiro, e jornalista, depois.
Foi o próprio Nelson Mandela quem pediu a Morgan Freeman que interpretasse a sua personagem no filme “Invictus" já estreado nos Estados Unidos.
“Invictus” ( "inconquistado" ou "inconquistável" em latim) foi titulo "importado" de um poema (1) publicado em 1857 pelo britânico William Ernest Henley e que era leitura de referência de Mandela durante os 27 anos por este cumpridos em prisão.
“Madiba”, como é conhecido afectuosamente entre os seus próximos, aceitou em retorno abrir a sua privacidade ao actor norte-americano,
Freeman pediu a Mandela uma proximidade tal que pudesse segurar a mão do lider histórico negro de modo a captar a sua energia e falar e mover-se como ele.
O filme aborda o visionarismo de como um líder político negro – Nelson Mandela – e um líder desportivo branco – François Piennaar (capitão da selecção de rugby sul-africana) protagonizaram um abraço racial “mágico” num país que ameaçava explodir em guerra civil.
Morgan Freeman interpreta o papel do agora nonagenário Nelson Mandela, depois de este ter assumido a presidência da África do Sul em 1994.
(1)Invictus
Out of the night that covers me, Black as the Pit from pole to pole, I thank whatever gods may be For my unconquerable soul.
In the fell clutch of circumstance I have not winced nor cried aloud. Under the bludgeonings of chance My head is bloody, but unbowed.
Beyond this place of wrath and tears Looms but the Horror of the shade, And yet the menace of the years Finds, and shall find, me unafraid.
It matters not how strait the gate, How charged with punishments the scroll. I am the master of my fate: I am the captain of my soul.